Quem dança com frequência precisa tomar cuidado extra para não sofrer com dores pelo corpo. Um levantamento realizado no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba revela que praticamente metade dos bailarinos — profissionais ou amadores — apresenta algum incômodo nos músculos ou nas articulações.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram a saúde de 150 voluntários que faziam balé clássico, jazz ou street dance. Os resultados da experiência foram divulgados durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que ocorreu em Brasília, na semana passada.
A região mais acometida é a parte inferior das costas: 44% sofriam com alguma chateação por ali. Na sequência, vinham as dores no meio das costas (28%), no pescoço (25%), no joelho esquerdo (33%), no joelho direito (27%), no ombro esquerdo (22%) e no ombro direito (19%). Como era de se esperar, indivíduos que praticavam balé reclamavam mais de sensações dolorosas nas pernas do que os dançarinos de jazz ou street dance.
Mas isso significa que você deve desistir das danças para sempre? Claro que não! Elas são uma ótima maneira de mexer o esqueleto e aliviar o estresse. Para evitar dores e suas complicações, procure ter aulas com a orientação de profissionais de saúde.
Caso sinta pontadas ou apertos durante os movimentos, confira se você não está fazendo algo errado e forçando o corpo demais. Por fim, treinamentos paralelos em academias de ginástica aprimoram a musculatura, minimizando chabus nos palcos, nas pistas ou nos tablados.