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Síndrome de Down: o que é, características, diagnóstico e tratamento

Essa é uma condição genética causada por um cromossomo extra no par 21. Ela possui impactos físicos e cognitivos - mas dá para assegurar qualidade de vida!

Por Yasmmin Ferreira
18 abr 2024, 14h36
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Uma abordagem multidisciplinar para as dificuldades individuais e a garantia de inclusão na escola e em ambientes sociais são chaves para crianças com síndrome de Down (Freepik/Freepik)
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A síndrome de Down, também conhecida como trissomia 21, é uma condição genética resultante da presença de um cromossomo extra no par 21, o que faz com que as pessoas afetadas tenham um total de 47 cromossomos, em vez dos 46 habituais.

Essa alteração cromossômica se manifesta em características físicas distintivas, como olhos amendoados, ponte nasal achatada, orelhas pequenas e baixa estatura. Além disso, pode impactar o desenvolvimento cognitivo e físico da pessoa.

Condições médicas, como problemas cardíacos, dificuldades de audição e visão, distúrbios da tireoide e maior propensão a infecções respiratórias, também são comuns em indivíduos com síndrome de Down.

Como ocorre o diagnóstico da síndrome de Down?

O diagnóstico da síndrome de Down pode se dar por meio de exames genéticos, como a amniocentese e a biópsia de vilo corial, realizadas durante a gestação para analisar o material genético do feto. Esses exames permitem uma avaliação precisa da presença de anomalias cromossômicas, incluindo a trissomia 21.

Após o nascimento, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de um exame de sangue chamado cariótipo, que analisa as células do bebê para determinar o número e a estrutura dos cromossomos.

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Qual o tratamento para a síndrome de Down?

Cada pessoa com síndrome de Down é única e pode apresentar uma ampla variação de habilidades e características. Assim, o tratamento abrange diversas alternativas para atender às necessidades específicas de cada indivíduo afetado.

Em primeiro lugar, é crucial um acompanhamento médico regular, bem como terapias ocupacionais e fisioterapia – que desempenham um papel importante, visando melhorar a coordenação motora, a força muscular e as habilidades de autocuidado, buscando uma maior independência funcional.

+Leia também: Terapia ocupacional: o que é e para que serve

Desde os primeiros meses de vida, programas de estimulação precoce são fundamentais para promover o desenvolvimento físico, cognitivo e social. Esses programas, muitas vezes coordenados por terapeutas e educadores especializados, fornecem atividades direcionadas para ajudar no progresso da criança.

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A terapia da fala e linguagem também ajuda a melhorar a comunicação verbal, a compreensão e a expressão.

No ambiente educacional, a inclusão é imprescindível. Oferecer um ambiente educacional adaptado às necessidades individuais auxilia no sucesso acadêmico e social das pessoas com síndrome de Down.

Além do suporte físico e educacional, o apoio emocional e social é igualmente importante. Grupos de apoio, terapia psicológica e oportunidades de integração social ajudam a promover uma vida emocionalmente saudável e satisfatória tanto para a pessoa com síndrome de Down quanto para sua família.

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