Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

O que está em alta no universo das doenças reumáticas

Especialistas ressaltam papel do cuidado integral às enfermidades e celebram avanços em tratamentos farmacológicos e cirúrgicos

Por Larissa Beani
27 nov 2023, 12h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • saude-reumatismo-doencas-reumaticas
    Relação entre doenças reumáticas e estresse é complexa (Issarawat Tattong/Getty Images)

    Dores e inchaço nas juntas, dificuldade para se movimentar, fadiga.

    Esses são alguns sinais de que está na hora de visitar um reumatologista, especialidade que cuida de doenças que afetam as articulações e outros tecidos do corpo humano, como artrite reumatoide, osteoporose e lúpus.

    A lista de encrencas relacionadas à área é longa, mas rapidamente a medicina tem dado respostas eficazes e seguras aos desafios.

    + Leia também: Você sabe mesmo quais são as doenças reumáticas?

    Para discutir tudo isso, cerca de 2 mil profissionais se encontraram em Goiânia na 40ª edição do Congresso Brasileiro de Reumatologia.

    Continua após a publicidade

    “A especialidade vive hoje um momento muito oportuno, com mais diagnósticos precoces, maior entendimento sobre o sistema imune e opções de tratamento mais assertivas”, comemora Ivânio Alves Pereira, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), organizadora do evento.

    Confira os destaques.

    Saber conviver

    Responsável por até 40% dos atendimentos em ambulatórios de reumatologia, a artrose é uma doença que gera desgaste e dor nas articulações da maioria das pessoas com mais de 50 anos.

    Chamada pelos médicos de osteoartrite, a condição é crônica e não tem cura. O jeito é encontrar formas de manejá-la, melhorando a qualidade de vida.

    Continua após a publicidade

    No congresso, especialistas reforçaram a segurança e a eficácia de tratamentos cirúrgicos para casos graves e a necessidade de manter hábitos como alimentação saudável e exercícios regulares.

    + Leia também: A influência da alimentação no controle da artrose

    Não esqueça o resto

    Uma a cada três pessoas com psoríase, uma inflamação crônica da pele, precisa recorrer a reumatologistas por apresentarem artrite associada ao quadro.

    “O tratamento da artrite psoriásica exige um olhar sistêmico, até mesmo porque é muito comum que pacientes também convivam com hipertensão, colesterol alto e diabetes”, afirma a reumato Cláudia Goldenstein Schainberg.

    Continua após a publicidade

    Dados apresentados no evento apontam que os pacientes brasileiros possuem mais comorbidades que os americanos — 55% têm pressão alta, por exemplo. 

    Outros caminhos

    O tratamento da esclerose sistêmica, condição que compromete tecidos da pele e de órgãos internos, avançou muito na última década. Por isso, especialistas renovaram as recomendações sobre seus cuidados.

    “Há novas drogas vasodilatadoras, imunobiológicos e ainda o transplante autólogo de células-tronco”, elenca Cristiane Kayser, coordenadora da Comissão de Esclerose Sistêmica da SBR.

    A ser publicado ainda este ano, o documento reitera que é possível conviver com a doença com maior bem-estar.

    Continua após a publicidade

    + Leia também: Entenda a relação entre saúde mental e doenças autoimunes

    De olho nos pequenos

    Crianças e adolescentes também apresentam condições reumáticas. O fato ficou ainda mais evidente com a pandemia de Covid-19.

    Estudos mostraram que um a cada quatro jovens infectados antes da vacinação desenvolveu síndrome pós-Covid, que contempla sintomas como fadiga e fraqueza muscular.

    “Esses quadros também estão ligados a prejuízos à saúde mental e no desempenho escolar dos pequenos”, aponta o médico Clovis Artur Almeida da Silva, coordenador da Comissão de Reumatologia Pediátrica da organização.

    Continua após a publicidade

    Carteirinha em dia

    Para combater a desinformação, a SBR lançou a “Cartilha de vacinação em pacientes com doenças reumáticas imunomediadas”.

    O material explica por que é essencial a imunização desse público, quais vacinas devem ser tomadas e como elas funcionam.

    Quem toma remédios que interferem na imunidade precisa atualizar a carteirinha antes e durante o tratamento, seguindo orientações médicas.

    As doses podem ser aplicadas em postos de saúde e em Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.