A Sociedade Brasileira de Pediatria acaba de divulgar novas medidas para monitorar o desenvolvimento dos brasileirinhos portadores da síndrome de Down. A mudança é fruto do trabalho de doutorado do educador físico Fábio Bertapelli, coordenado pelo pediatra Gil Guerra Júnior, professor da Universidade Estadual de Campinas. “Analisamos 938 crianças e jovens com Down desde as primeiras semanas de vida até os 20 anos”, conta Guerra Júnior.
Com peso, estatura, índice de massa corporal (IMC) e perímetro da cabeça dos voluntários em mãos, foram traçadas medidas personalizadas para essa turma. Até então, quando o bebê completava 24 meses, era comparado às crianças dos Estados Unidos, maiores e mais propensas à obesidade.
“Agora, será mais fácil identificar e controlar possíveis complicações”, celebra o especialista. Um baita avanço para os portadores dessa condição que nasceram em território verde-amarelo.