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Gravidez ectópica: entenda o que é e quais os riscos

Situação é perigosa e exige atendimento médico emergencial, pois pode pôr em risco a vida da gestante

Por Gabriel Bortulini
Atualizado em 16 set 2024, 15h16 - Publicado em 16 set 2024, 15h14
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Gravidez ectópica muitas vezes só é identificada durante os exames de rotina do pré-natal (Freepik/Freepik)
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Uma das situações mais temidas em uma gestação, a gravidez ectópica é uma emergência médica que ocorre quando o embrião se instala fora do útero, começando seu desenvolvimento nessa região.

A complicação ocorre em aproximadamente 2% das gestações e é marcada pela inviabilidade do feto. A interrupção da gestação é necessária, pois, do contrário, também há risco de morte para quem está gestando.

+Leia também: Desde as primeiras semanas: quais são os sintomas de gravidez?

Tipos de gravidez ectópica

Na grande maioria dos casos, a gravidez ectópica ocorre quando o embrião se aloja na trompa. Esse índice chega a 95% dos episódios, mas há situações em que o embrião se instala em outras partes:

  • Gravidez abdominal: quando o embrião se instala na cavidade abdominal;
  • Gravidez cervical: quando o embrião se instala no colo do útero;
  • Gravidez ovariana: é mais rara e ocorre quando o embrião se desenvolve fixado ao ovário;
  • Gravidez heterotópica: nesses casos raros, o embrião se aloja entre a trompa e o útero;

Muito raramente, o óvulo fecundado pode se instalar em cicatrizes de cesarianas anteriores ou de outros tipos de cirurgias.

Riscos da gravidez ectópica

Uma gravidez ectópica requer cuidados e é uma situação perigosa. Pode causar hemorragias severas e colocar em risco a vida da gestante.

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O embrião pode crescer a ponto de romper tecidos e órgãos importantes, causando graves sangramentos e infecções associadas a essas lesões. Sem o cuidado adequado, essas complicações podem levar à morte. Por isso, o caso deve ser tratado com emergência.

Quais os sintomas de uma gravidez ectópica?

Os sintomas podem ser muito parecidos com os de uma gravidez comum:

  • Náuseas e tontura;
  • Dor pélvica e abdominal;
  • Fadiga;
  • Sangramentos vaginais;
  • Sensibilidade dos seios.

Entretanto, há casos em que não há qualquer sintoma e a gravidez ectópica é descoberta casualmente durante os exames de rotina do acompanhamento pré-natal.

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O diagnóstico, mesmo quando a suspeita já existe, é confirmado por meio de exames de sangue e ultrassonografia. Em geral, um ultrassom transvaginal de alta resolução é realizado para verificar com segurança a localização do feto. Quanto antes a gravidez ectópica for descoberta, menor será o risco para a gestante.

O que causa a gravidez ectópica?

Muitas vezes, não há uma causa específica definida para o problema se desenvolver. Mas há alguns fatores de risco que aumentam as chances de ter uma gravidez ectópica, entre eles:

  • Histórico de infecções sexualmente transmissíveis (IST);
  • Gravidez ectópica anterior;
  • Endometriose;
  • Problemas na trompa de falópio, como formato irregular, cirurgias anteriores ou tumores;
  • Gravidez após os 35 anos de idade;
  • Engravidar durante o uso de DIU;
  • Fertilização in vitro (FIV), entre outros.

Como é o tratamento da gravidez ectópica?

Uma gravidez ectópica precisa ser interrompida, pois o embrião não é capaz de se desenvolver por muito tempo fora do útero e “transferi-lo” para o lugar certo não é possível.

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Pode-se tratá-la com medicamentos ou com cirurgia, com a abordagem sendo escolhida conforme a situação e o momento da gravidez, que devem ser avaliadas pela equipe médica.

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