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Artérias desobstruídas com o suporte de um robô

Tecnologia que começa a ser utilizada no Brasil dá mais segurança às angioplastias

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 9 nov 2021, 10h01 - Publicado em 28 out 2021, 12h39
medicina robótica
Método robótico permite procedimentos para o coração mais rápidos e precisos.  (Foto: Siemens/Divulgação)
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A inovação chega pelas mãos da Corindus, empresa adquirida pela Siemens Healthineers, e a primeira unidade foi instalada no país no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ali, os médicos já empregam os braços de um robô para realizar uma angioplastia — a instalação de stents para liberar o fluxo sanguíneo em artérias bloqueadas.

A tecnologia traz mais precisão aos movimentos do profissional, que o opera com um joystick, do lado de fora da sala. Assim, ele fica protegido da radiação dos equipamentos de imagem que guiam a intervenção.

“Espalhados pelo mundo, 110 robôs já realizaram 9 mil desses procedimentos”, informa Ricardo Caruso, gerente de negócios da Siemens Healthineers. “No Brasil, foram mais de 80, dez deles em pessoas com Covid-19, permitindo o distanciamento seguro da equipe”, completa.

Entenda as diferenças para o método tradicional

Movimentos robóticos milimétricos propiciam melhor controle no procedimento

Método convencional

+ Habilidade: o desempenho no procedimento depende das mãos humanas. Se o fio-guia usado entorta, por exemplo, é preciso redirecioná-lo.

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+ Mais tempo: a angioplastia tende a ser mais longa e cansativa. O médico fica ao lado do paciente e usa um pesado avental para se proteger da radiação.

+ Apoio visual: para colocar o stent e desobstruir a artéria, o tamanho da lesão é estimado pelos profissionais, podendo haver imprecisões.

Método robótico

+ Acurácia: com a inteligência artificial associada ao processo, o profissional faz movimentos com melhor navegabilidade e exatidão.

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+ Menos exposição: feita a partir de uma sala separada, a intervenção é mais rápida e ágil, beneficiando o paciente, que fica menos tempo exposto à radiação.

+ Ajuste fino: a medição robótica das placas otimiza a escolha do stent, reduz o risco de cobertura incompleta e a eventual sobreposição dessas peças metálicas.

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