Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Por que as gestantes devem se vacinar contra a coqueluche?

Também conhecida como tosse comprida, a doença é especialmente perigosa para crianças até os 6 meses de vida

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 15 mar 2024, 14h31 - Publicado em 15 mar 2024, 14h31
vacina-coqueluche-abre
A coqueluche afeta os pulmões principalmente de bebês. (Ilustração: Estúdio Coral e Rodrigo Damati/Veja Saúde)
Continua após publicidade

A vacinação durante a gravidez é a melhor forma de prevenir a coqueluche e proteger recém-nascidos.

Contágio: a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que se instala nas vias respiratórias. A pessoa pode ser portadora do micro-organismo e não apresentar sintomas, aumentando assim o risco de transmissão. O contágio se dá por gotículas eliminadas em espirros e tosse ou por contato com objetos contaminados com secreção.

Multiplicação: a bactéria se aloja no nariz e na faringe, migrando na sequência para traqueia, brônquios e pulmões. Após um período de incubação de sete a dez dias, aparecem os primeiros sinais da infecção. Eles costumam ser leves — em geral, febre baixa, mal-estar, coriza e tosse seca — e por isso mesmo podem ser confundidos com um resfriado.

Evolução: à medida que avança para a chamada fase paroxística, que pode durar de duas a seis semanas, tem início o quadro mais característico da coqueluche: os ataques súbitos de tosse intensa, sobretudo à noite. Durante as crises, o esforço para respirar provoca chiados e cianose, quando a pele fica arroxeada, além de vômitos.

Complicações: as repercussões mais graves costumam acontecer em bebês entre 6 meses e 1 ano de idade que não receberam o esquema completo de vacinação (aos 2, 4 e 6 meses). Nesses casos, pode haver pneumonia, infecções de ouvido, hemorragia nos olhos e até danos cerebrais. Por isso, tanto a gestante, antes do parto, como a criança devem ser imunizados.

Continua após a publicidade
info-vacina-coqueluche
Clique para ampliar (Infográfico: Goretti Tenorio, Estúdio Coral e Rodrigo Damati/Veja Saúde)

O que fazer se você ou a criança pegarem coqueluche?

Quando o quadro é mais leve, não exigindo internação, a recomendação é promover o isolamento do paciente, que não deve ir a creche ou escola — nem ao trabalho, no caso dos adultos. O tratamento é feito com macrolídeos, classe de antibióticos indicada para infecções respiratórias.

O medicamento é prescrito por período que varia de cinco a 14 dias, de acordo com a avaliação caso a caso.

Continua após a publicidade

+Leia também: Caderneta de vacinação: quais doses a criança deve tomar – e quando

dados-vacina-coqueluche
(Infográfico: Goretti Tenorio, Estúdio Coral e Rodrigo Damati/Veja Saúde)

Para proteger o bebê da coqueluche antes de ele nascer

Aumentar a cobertura vacinal em mulheres a partir da vigésima semana de gravidez é essencial para evitar a coqueluche em recém-nascidos. Isso porque os anticorpos são transferidos ao bebê pela placenta — e, depois do parto, pela amamentação.

Para reduzir ainda mais o risco de contágio, é aconselhável a vacinação de todos aqueles que estarão mais próximos do pequeno nos primeiros meses de vida.

Continua após a publicidade
tudo-sobre-vacina-coqueluche-quadro
Clique para ampliar (Infográfico: Goretti Tenorio, Estúdio Coral e Rodrigo Damati/Veja Saúde)
Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.