Com participação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e outras nove instituições internacionais, a Organização Mundial da Saúde está redefinindo as dimensões tidas como ideais para os fetos. Após acompanhar 1,3 mil gestações, a entidade afirma que sexo, etnia e outros fatores devem ser considerados. “O padrão atual, baseado no dos Estados Unidos, não pode ser levado ao pé da letra em países em desenvolvimento ou cuja população tem um biótipo diferente”, diz José Carvalho, professor de estatística da Unicamp e coautor do trabalho.
A medição começa no terceiro mês, analisando a circunferência da cabeça e do abdômen, o fêmur e o úmero — aí se estima o peso do bebê. “Se o desenvolvimento está aquém do esperado, estudamos a melhor solução, que vai de repouso e ajustes na dieta à suplementação e hormonioterapia”, explica a obstetra Bruna Mota, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O que interfere no crescimento do feto
Dieta
Caso a mãe coma mal, o bebê não recebe os nutrientes necessários.
Álcool
A bebida chega ao feto pela placenta, contribuindo para sua malformação.
Cigarro
Nicotina e outras substâncias tóxicas também conseguem atingir a criança.
Doenças
Problemas na tireoide e diabete, por exemplo, prejudicam o desenvolvimento e elevam o risco de parto prematuro.
Quer receber uma dose semanal de SAÚDE no seu e-mail? Então assine nossa newsletter — é grátis e fácil. Basta clicar aqui.