Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super Black Friday: Assine a partir de 5,99

Dor não tem idade — e merece atenção dos pais

Um em cada quatro jovens convive com dores que afetam músculos, articulações e ossos

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 jul 2024, 08h59 •
dor-criancas
27% das crianças e adolescentes brasileiros sentem dores nos ossos, juntas ou músculos (Khosrork/Getty Images)
Continua após publicidade
  • Nem manha nem frescura. Dores nos ossos, nos músculos e nas juntas podem surgir em qualquer fase da vida, inclusive na infância e na adolescência. Segundo um estudo que ouviu mais de 2,6 mil jovens brasileiros, 27% sentem desconfortos musculoesqueléticos incapacitantes e sem causa determinada.

    “São queixas que os impedem de ir à escola, praticar atividade física ou aproveitar momentos de lazer”, expõe Tiê Parma Yamato, fisioterapeuta e líder do estudo. As regiões do corpo mais afetadas são as costas (52%), as pernas (42%) e o pescoço (21%).

    Ao investigar também a percepção dos pais sobre esses inconvenientes, descobriu-se que um em cada seis responsáveis subestima a dor de seus filhos. “Isso atrasa o tratamento e compromete a qualidade de vida do jovem”, adverte a pesquisadora.

    A pesquisa foi publicada no periódico Brazilian Journal of Physical Therapy.

    + Leia também: Xixi na cama? O que fazer para ajudar crianças com enurese noturna

    Crescer dói mesmo?

    A ideia de que os pequenos sentem dor por estarem espichando data do século 19, mas não tem base científica. Isso mesmo: não há evidências de que o crescimento em si desperte desconfortos.

    Continua após a publicidade

    Não à toa, especialistas orientam que o uso do termo “dor do crescimento” seja abandonado e que as queixas relatadas no início da vida sejam devidamente investigadas.

    Como lidar com dores das crianças e adolescentes?

    Tratamento

    Não há um protocolo-padrão. Cada caso deve ser investigado e cuidado individualmente. Às vezes o problema desaparece sozinho.

    Continua após a publicidade

    Fator de risco

    Abalos psicológicos estão associados ao desenvolvimento e à piora das dores. Via de regra, as dores musculoesqueléticas são idiopáticas, ou seja, não tem uma causa definida.

    + Leia também: Sono irregular faz mal até ao boletim

    Consequências

    Continua após a publicidade

    Queixas na juventude aumentam o risco de dores crônicas na vida adulta. Por isso, investigar os incômodos desde a infância pode ajudar também a tratar e lidar com condições futuras, levando em consideração o histórico do paciente.

    É necessário levar as queixas à sério e procurar formas de manter o bem-estar dos pequenos. 

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    SUPER BLACK FRIDAY

    Digital Completo

    Sua saúde merece prioridade!
    Com a Veja Saúde Digital , você tem acesso imediato a pesquisas, dicas práticas, prevenção e novidades da medicina — direto no celular, tablet ou computador.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
    SUPER BLACK FRIDAY

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
    De: R$ 26,90/mês
    A partir de R$ 9,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.