O governo federal publicou um decreto com orientações sobre a nova cesta básica. A inclusão e exclusão de alimentos nela é importante para questões de saúde pública, inclusive a desoneração de tributos. Mas a cesta básica também funciona como um guia que aborda a quantidade e a combinação adequada de alimentos para compor um padrão alimentar minimamente adequado para a população.
Essa reformulação leva em consideração vários aspectos, como a inclusão de alimentos de origem natural em função dos benefícios que os nutrientes contidos neles trazem.
Vale lembrar que existe uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que o consumo de frutas, legumes e verduras deve ser de, no mínimo, 400 gramas por dia. E o consumo médio no Brasil, infelizmente, é de menos da metade dessa quantidade.
+Leia também: Por uma política que acabe com a fome e garanta alimentação mais saudável
O guia da nova cesta básica ainda orienta a retirar alguns alimentos mais ricos em gorduras, sódio e açúcar, como biscoitos recheados, misturas prontas para bolo e macarrão instantâneo. Isso porque, em excesso, o consumo desses alimentos pode ocasionar ganho de peso, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer.
Conheça aqui os dez grupos de alimentos que farão parte da nova cesta:
- feijões (leguminosas)
- cereais e tubérculos
- legumes e verduras
- frutas
- castanhas e nozes (oleaginosas)
- carnes e ovos
- leites e queijos (laticínios)
- açúcares e sal
- óleo e gorduras
- café, chá, mate e especiarias
Vale lembrar que é importante sempre nos atentarmos à forma de preparo dos alimentos em nossa casa, uma vez que grande parte do sal, do açúcar e da gordura que ingerimos vem da adição desses componentes na hora de cozinhar ou de consumir os alimentos.
+Leia também: Suplementos e saúde mental: é melhor que os nutrientes venham da comida
A moderação é sempre a melhor alternativa.