Crises de pânico, pesadelos e dificuldade para se concentrar são características comuns depois de um assalto ou da perda de um familiar, porém aparentemente não estão restritas só a essas ocorrências ou a outras igualmente desastrosas. “É a importância dada pelo paciente ao acontecimento que culmina em estresse pós-traumático”, avisa Robert Kloner, pesquisador da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos.
Para comprovar sua hipótese, o cientista avaliou torcedores após um resultado negativo da sua equipe na final de um torneio de futebol americano. “Nas primeiras semanas, os sintomas típicos despontaram em muitos fãs. Eles ainda tiveram um risco aumentado de morte por males cardíacos”, revela Kloner. Concluindo, uma grande frustração, fruto de um evento esportivo ou de uma reunião malsucedida, já é capaz de estressar o cérebro e o corpo.
Drible esse baita estresse!
· Pense nas atividades boas que você não está fazendo por causa dos efeitos do trauma
· Identifique o real motivo da aflição. É o evento em si ou o medo de se decepcionar que o está atormentando?
· Não supervalorize situações destinadas ao entretenimento, como um jantar romântico ou uma partida de futebol
· Medo de fazer algo inofensivo é sinal de que vale buscar ajuda depois de vivenciar um evento traumático.