Campanhas de esterilização de cães e gatos devem seguir novas normativas. A fim de tornar o processo todo mais tranquilo e seguro aos pets, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) atualizou os padrões de infraestrutura para a intervenção, que deve estar de acordo com o número de animais que serão atendidos e registrar possíveis ocorrências relacionadas ao procedimento.
“A castração cirúrgica também deve ser o único método oferecido em mutirões. Processos químicos e uso de contraceptivos estão proibidos para ações coletivas”, informa Roberto Pinheiro, conselheiro do CFMV.
Aos tutores, é importante verificar se a campanha está devidamente cadastrada nos órgãos competentes.
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O que saber antes do procedimento
Respostas a dúvidas frequentes entre os donos
Por que a castração é aconselhável?
“Ela é um dos pilares do controle populacional animal, que, por sua vez, é muito importante para a saúde pública e o bem-estar dos pets”, explica Pinheiro.
Quais métodos podem ser utilizados?
A cirurgia é mais comum e definitiva. A castração química e o uso de anticoncepcionais têm efeito temporário e devem ser avaliados pelo veterinário em casos específicos, ponderando as vantagens e riscos ao paciente.
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Quais cuidados são necessários antes da cirurgia?
O veterinário é o responsável por avaliar o estado do animal, que deverá realizar exames de sangue e, às vezes, de imagem também.
A castração costuma ser realizada no primeiro ano de vida do animal, mas pode ser feita em qualquer idade, atentando-se às condições de cada bicho.
Além da castração, como posso proteger meu pet?
Mantenha-o sem acesso à rua para evitar perdas, brigas e infecções. Faça visitas regulares ao médico-veterinário e cumpra o calendário vacinal, garantindo que seu animal de estimação esteja protegido contra as principais doenças que afetam sua espécie.