O Ministério da Saúde causou furor tempos atrás ao anunciar que estudava comprar mais aparelhos de eletrochoque para pacientes com distúrbios psiquiátricos no SUS. Mas a verdade é que, apesar do estigma, a chamada eletroconvulsoterapia tem, sim, seu espaço no tratamento de alguns quadros graves ou crônicos.
É exatamente para acabar com a confusão sobre esse tema que o quarto episódio do podcast Detetives da SAÚDE chamou para o estúdio o psiquiatra Sérgio Paulo Rigonatti, coodernador do Núcleo de Eletroconvulsoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Um dos pioneiros da aplicação dessa técnica no Brasil, ele relembra a história do eletrochoque no Brasil e no mundo.
Acima disso, Rigonatti esclarece pontos primordiais sobre o método. Não, a eletroconvulsoterapia não é para todo mundo. E, sim, ela evoluiu muitos ao longo dos anos. O mais importante, no entanto, é fazer uma indicação correta.
Hoje, o tratamento pode ser empregado para casos específicos de depressão resistente ou de pessoas com ideações suicidas, por exemplo. Sempre com um preparo rigoroso, claro.
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