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Traumas na infância prejudicam vida sexual adulta

Pesquisa relaciona más experiências a mais dificuldades em ter relações no futuro

Por Larissa Beani
3 nov 2023, 14h39
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  • Analisando a saúde sexual de mais de 1 500 mulheres de 40 a 65 anos, uma equipe médica internacional notou uma estreita relação entre vivências desagradáveis na infância e problemas íntimos na fase adulta.

    Aquelas que passaram por, no mínimo, quatro eventos traumáticos quando eram pequenas encaravam o dobro de risco de desenvolver disfunções sexuais femininas ou ter menos relações tempos depois.

    + Leia também: Tabus do sexo fazem mal à saúde

    “Avaliamos diversas formas de abuso e negligência infantil”, explica Mariam Saadedine, coautora da investigação e pesquisadora da Clínica Mayo, um dos principais hospitais dos EUA.

    “Isso inclui todo tipo de abuso, exposição à violência doméstica, uso de substâncias e clausura”, completa a especialista.

    Aprender a lidar com essas memórias pode poupar dissabores no futuro — inclusive entre quatro paredes.

    O que são disfunções sexuais femininas?

    São distúrbios que afetam o desejo, a excitação, o orgasmo e a satisfação sexual.

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    Podem envolver dor durante a relação e contrações involuntárias na genitália feminina, além de afetar a autoestima.

    Essas situações podem surgir em decorrência de fatores psicológicos (como ansiedade e depressão), culturais (crenças que condenam a sexualidade) e físicos (pós-parto e menopausa).

    + Leia também: Conhece-te a ti mesma: a saúde íntima feminina

    Tratamentos disponíveis

    Duas em cada cinco mulheres podem ter disfunções ao longo da vida. Saiba como cuidar do problema

    Psicoterapia

    Por estar relacionado a questões psíquicas, é essencial ter o apoio de profissionais que vão ajudar a repensar tabus e a superar traumas.

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    Ginecologista

    O médico deve apresentar as alternativas de tratamento e sanar dúvidas da mulher sobre seu corpo e o sexo.

    Fisioterapia pélvica

    Para quem sofre de contração e dores no assoalho pélvico, exercícios para relaxamento e reabilitação são recomendados.

    Boa companhia

    O apoio do parceiro ou da parceira é fundamental para se sobrepor a uma disfunção. Terapia de casal pode ser útil.

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