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Radar da saúde: os seis principais motivos para fazer terapia no país

Levantamento aponta o que faz as pessoas procurarem um psicólogo. Veja esta e outras histórias em destaque no radar de VEJA SAÚDE

Por Diogo Sponchiato
28 nov 2022, 11h10
ilustração de pessoa no divã
Ansiedade e autoconhecimento lideram lista de razões para fazer psicoterapia. (Ilustração: Renata Miwa/SAÚDE é Vital)
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O que move o trabalhador brasileiro a buscar apoio profissional para cuidar da saúde mental?

De acordo com um ranking elaborado pela startup Zenklub, cuja plataforma reúne 4 mil terapeutas e atende mais de 400 empresas e 300 mil cidadãos, ansiedade e autoconhecimento são as principais justificativas para começar a fazer psicoterapia, seguidos de autoestima, conflitos familiares, relacionamentos amorosos e angústia.

“O levantamento indica que o cuidado com a saúde mental começa a levar em conta não apenas questões de adoecimento, mas também o autoconhecimento, que é uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional”, avalia Rui Brandão, CEO do Zenklub.

O fundador da healthtech chama a atenção para o aumento na demanda por sessões virtuais de terapia a partir da pandemia. “O volume de consultas online realizadas pelo Zenklub teve um crescimento de 1 059% de 2019 para 2021”, revela.

+ LEIA TAMBÉM: Estamos vivendo uma epidemia de sofrimento mental?

ilustração com ícones representando o masculino e o feminino
(Ilustração: Renata Miwa/SAÚDE é Vital)

Passado: 70 anos da cirurgia de redesignação sexual

Christine Jorgensen entrou para a história como a primeira pessoa trans a passar por um procedimento cirúrgico a fim de readequar seus órgãos genitais para ficarem com as características femininas. A operação inédita na artista americana ocorreu na cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, em 1952, após ela conseguir uma autorização especial.

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ilustração de gota em forma de olho
(Ilustração: Renata Miwa/SAÚDE é Vital)

Futuro: nanopartículas transportam antibiótico até os olhos

Nem sempre os medicamentos que detêm bactérias são tão efetivos em certas áreas do corpo — e seu uso ainda pode favorecer o surgimento de micróbios resistentes. Uma forma de contornar esse desafio para tratar infecções oculares foi idealizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP: um colírio com nanopartículas à base de gordura que levam o antibiótico até o destino desejado.

ilustração de lupa sobre genes e o mapa da suécia
(Ilustração: Renata Miwa/SAÚDE é Vital)

Um lugar: Nobel vai para prata da casa da Suécia

O prêmio mais cobiçado da medicina foi consagrado em 2022 a Svante Pääbo, figura seminal nas descobertas genéticas sobre a evolução humana e as heranças que carregamos no DNA de espécies ancestrais como os neandertais e os denisovanos. Embora trabalhe na Alemanha, o sueco, que é filho de outro laureado com o Nobel, devolve o prêmio à sua terra natal.

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ilustração de seta de crescimento em formato de espermatozoide chegando ao óvulo
(Ilustração: Renata Miwa/SAÚDE é Vital)

Um dado: reprodução assistida cresce mais de 30%

Segundo o último relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o número de procedimentos de fertilização in vitro saltou 32,7% no Brasil — passou de 34 623 em 2020 para 45 952 em 2021. De olho na tendência, o Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou neste ano as regras para a realização dos métodos de reprodução assistida.

caricatura de ambientalista
(Ilustração: Renata Miwa/SAÚDE é Vital)

Uma frase: Zé Pedro de Oliveira Costa

“Muitas têm sido as preocupações no sentido de se evitar um cataclismo ainda maior. O Acordo de Paris, consolidado em 2015, busca manter o aquecimento global entre 1 e 1,5º C. Porém, muitos países estão longe de se preocupar com essa meta (…) A despeito do prenúncio de que poderemos perder mais da metade das espécies de fauna e flora hoje existentes, e mesmo considerando todas as consequências dessa realidade para a própria espécie humana, continuamos a marchar na mesma direção. Já vem dos tempos bíblicos o provérbio: ‘O homem procura a desgraça por suas próprias mãos’.”

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Zé Pedro de Oliveira Costa, ambientalista, no livro Uma História das Florestas Brasileiras (Autêntica)

capa do livro
(Capa: Autêntica/Divulgação)

Uma História das Florestas Brasileiras
Autor: Zé Pedro de Oliveira Costa
Editora: Autêntica
Páginas: 320

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