Hipnose está em alta
Depois de amargar um período de descrença, o método ganhou novas aplicações com o aval da ciência
Esqueça os clichês hollywoodianos. Respaldada em trabalhos científicos, a hipnose vem conquistando o papel de coadjuvante — e, às vezes, até o de protagonista — no tratamento de desordens físicas e psíquicas. “Hoje é possível utilizá-la para criar mecanismos de motivação e aliviar a carga emocional de experiências e acontecimentos prévios”, exemplifica o psicoterapeuta Luiz Carlos Crozera, fundador do Instituto Brasileiro de Hipnologia, em São Paulo.
Até condições com um componente físico, como as que envolvem dores, seriam atenuadas com a prática. “A técnica permite amenizar sintomas e reduzir o uso de remédios”, afirma o psiquiatra Leonard Verea, presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica. Confira quatro situações em que a hipnose seria bem-vinda, segundo os estudos: