Exames de sangue e urina podem diagnosticar o autismo
Os métodos, ainda em testes, alcançaram uma alta taxa de acerto – e podem ajudar a saber se uma criança tem autismo
Cientistas podem ter encontrado uma ligação entre autismo e proteínas no sangue, de acordo com um novo estudo da Universidade de Warwick, no Reino Unido. E o melhor: a equipe criou testes buscam essas moléculas por meio de exames de urina e sangue.
“A descoberta pode levar a um diagnóstico e intervenções precoces”, afirmou a cientista, em um comunicado. “Esperamos que os testes também revelem novas causas do autismo”, concluiu.
No experimento, conduzido em parceria com outras instituições, 38 crianças autistas foram selecionadas e comparadas a outras 31 sem a condição. A equipe, então, fez exames de urina e sangue nos pequenos (que tinham entre 5 e 12 anos de idade) para descobrir o que havia de diferenças químicas entre os dois grupos. Os estudiosos perceberam, mais especificamente, um nível alto do marcador de oxidação ditirosina e de proteínas e gorduras conhecidas como “produtos finais da glicação avançada” (AGEs, na sigla em inglês).
O exame mostrou uma taxa de acerto de 90% para detectar autismo. Mais testes serão necessários, considerando a pequena amostra utilizada na pesquisa. Mas os experts ficaram animadaos e continuarão desenvolvendo o método.
Este conteúdo foi publicado originalmente na Superinteressante.com