Índices de ansiedade estão altíssimos em escolas brasileiras
Um levantamento gigante aponta que o Brasil é um dos países com mais alunos ansiosos e tensos
O nervosismo gerado pelo ambiente escolar impacta bastante a saúde mental de crianças e adolescentes. Por aqui, a questão é especialmente séria.
Segundo o novo relatório do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), os alunos brasileiros estão entre os que ficam mais estressados durante os estudos — 56% dos entrevistados relataram o problema. Nossos jovens também ocupam o segundo lugar no ranking dos ansiosos para as provas, mesmo quando se preparam.
Como o levantamento levou em conta mais de meio milhão de estudantes de 72 países, os resultados são alarmantes. A psicóloga Maria Clara Nassif, de São Paulo, diz que identificar esse abalo é fundamental. Para isso, os pais precisam ficar atentos: “Se o aluno se esforça muito e mesmo assim não consegue ir bem, é sinal de que algo está errado”, frisa.
Para manter a cabeça no eixo
É possível recorrer a algumas medidas para amparar os filhos
Orientação pedagógica
A escola é crucial na hora de ajudar o aluno a trabalhar o estresse e a ansiedade. Peça auxílio à coordenação.
Boas noites de sono
Os jovens precisam de mais tempo de descanso. Noites mal dormidas aumentam o cortisol, hormônio do estresse.
Exercícios físicos
Eles são benéficos em todos os aspectos da vida do estudante, inclusive para combater a preocupação excessiva.
Mindfulness
A técnica de atenção no presente doma o nervosismo. Mas, caso a criança não se interesse, não force.