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Uso recreativo de remédios para disfunção erétil eleva risco de AVC, alerta Anvisa

Agência tenta combater uso indiscriminado de medicamentos para ereção, que podem levar a problemas cardiovasculares e dependência psicológica

Por Maurício Brum
11 set 2025, 22h26
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Tadalafila é utilizada no tratamento da disfunção erétil (Foto: jcomp/Freepik/Divulgação)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou um alerta que já vinha sendo feito por muitos médicos: o uso sem necessidade de medicamentos para disfunção erétil pode levar a problemas sérios de saúde, inclusive infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

O documento faz menção às substâncias sildenafila, tadalafila, vardenafila, udenafila e lodenafila, encontradas em fármacos dedicados ao combate da disfunção erétil.

Mas, apesar de ter uma indicação clara em bula, esses remédios passaram a ter um uso recreativo cada vez maior, sendo procurados por homens que buscam uma suposta melhora da performance sexual, mesmo sem apresentar problemas prévios de ereção.

Esse uso indiscriminado expõe a saúde a riscos que não existiam antes.

+Leia também: Como funcionam os remédios como o Viagra e a tadalafila?

Riscos físicos e psicológicos

O maior perigo à saúde do uso indiscriminado desse tipo de medicamento é uma maior propensão a problemas cardiovasculares. Drogas para combater a disfunção erétil ainda podem interagir com outros medicamentos vasodilatadores, levando a riscos imprevisíveis.

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Também é comum o priapismo, uma ereção dolorosa que se prolonga por muitas horas e pode danificar o pênis.

Os fármacos são conhecidos por efeitos colaterais como dores de cabeça e tontura, que podem ocorrer mesmo quando há indicação para o seu uso. Por isso, eles jamais deveriam ser utilizadas sem conhecimento médico e avaliação do histórico de saúde dos pacientes, inclusive para discutir outras alternativas à disfunção erétil caso o tratamento não esteja dando os resultados indicados.

+Leia também: Quais são os riscos de usar viagra e tadalafila sem necessidade?

Mas, além de um perigo aumentado para infarto, AVC e outras encrencas nessa seara, a Anvisa também chamou atenção para o risco de desenvolver dependência psicológica em torno desses medicamentos.

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Para homens sem disfunção erétil que passam a utilizar o remédio sem necessidade, a “tadala” e similares podem fazer surgir problemas de ereção onde eles não existiam, ao fortalecer a sensação de que ela é inalcançável sem ajuda do medicamento.

Orientações da Anvisa

No novo alerta, a Anvisa enfatizou uma série de recomendações para a população em geral e para profissionais de saúde.

Mesmo quando têm indicação para uso dos remédios, destaca a agência, pacientes não devem utilizar preparações manipuladas sem prescrição, produtos fabricados ou manipulados por empresas não autorizadas e licenciadas, ou produtos que não foram regularizados pela própria Anvisa.

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Já os profissionais de saúde precisam avaliar clinicamente os pacientes antes de prescrever um fármaco desse tipo, monitorando as possíveis interações e efeitos adversos após o início do uso.

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