Estima-se que 30% dos brasileiros tenham de utilizar algum tipo de prótese dentária. Pois, segundo um estudo do Instituto Regenstrief e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, esse pessoal corre maior risco de encarar déficits nutricionais.
Os cientistas fizeram o alerta após avaliar registros odontológicos e exames laboratoriais, que dão pistas de desnutrição, de mais de 10 mil pacientes.
Especialistas da Câmara Técnica de Prótese Dentária do Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (Crosp) contam que usuários de dentaduras podem ter dificuldade para mastigar certos alimentos, gerando restrições.
“O cirurgião-dentista deve entregar próteses que satisfaçam quesitos estéticos mas também funcionais”, ressaltam, em documento.
Além disso, é essencial acompanhar a saúde bucal, o peso e o estado nutricional dos pacientes.
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De garfo, faca e prótese
Dicas do Crosp para quem está se adaptando à dentadura
- Evite alimentos muito duros
Maçã e oleaginosas estão na lista. As castanhas ainda podem deixar pedacinhos para trás, causando desconforto.
- Não coma coisas pegajosas
O miolo de pão é um exemplo. Esse tipo de item gruda na prótese. Aí, há risco de o dispositivo se deslocar.
- Coma de forma pausada
Mastigue devagar e distribua a comida de ambos os lados, evitando, assim, a movimentação da prótese.
- Corte a comida em pequenos pedaços
Isso facilita a mastigação, em especial de alimentos resistentes, como carnes. Cozinhar bem também ajuda.
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Dentes de fábrica: como mantê-los
“Não há nenhuma prótese ou implante melhor que um dente natural sadio”, resumem os dentistas do Crosp.
Nesse sentido, há dois hábitos decisivos para manter a própria arcada: não abusar de açúcar ao longo da vida e visitar o dentista a cada seis meses.