Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Triagem para osteoporose pode evitar 28% das fraturas de quadril

Um método relativamente simples se mostrou capaz de encaminhar mulheres idosas ao tratamento correto e, assim, evitar acidentes

Por Giovana Feix
Atualizado em 4 nov 2019, 18h46 - Publicado em 23 jan 2018, 14h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Aliar um simples questionário, chamado de FRAX, com eventuais exames de densitometria óssea pode evitar muitas fraturas de quadril em mulheres mais velhas. Segundo um trabalho das universidades britânicas de Birmingham, East Anglia, Bristol, Leicester, York e Sheffield, o método diminuiria em 28% o risco de quebras nesse osso ao longo de cinco anos.

    O artigo científico que traz esses dados, publicado em dezembro de 2017 no periódico The Lancet , envolveu mais de 12 mil senhoras entre 70 e 85 anos. Metade respondeu ao questionário em questão – quando necessário, algumas se submeteram ao exame de densitometria óssea.

    O tal FRAX prevê o risco de fraturas nos próximos dez anos com base em certos marcadores, como idade, histórico de fraturas, densidade dos ossos… Você mesmo pode fazer o cálculo, embora o ideal seja contar com apoio médico e os dados daquele exame de densitometria óssea.

    Voltando ao estudo, essa avaliação personalizada aumentou o número de mulheres sendo tratadas contra a osteoporose – isso em comparação com as que seguiram um acompanhamento normal. Conclusão: o método ajudou os médicos na decisão de optar pelo tratamento ou não – o que resultou naquela diminuição no risco de fraturas de quadril.

    “As consequências dessa lesão para pessoas mais velhas, como a redução da mobilidade e a perda de independência, podem ser devastadoras”, ressalta Neil Gittoes, professor da Universidade de Birmingham, em entrevista ao site da Universidade de East Anglia.

    Continua após a publicidade

    Segundo Lee Shepstone, da Universidade de East Anglia, menos de um terço desse tipo de paciente consegue se recuperar totalmente. E pior: um ano após a quebra do quadril, a mortalidade chega a incríveis 20%.

    “Se essa estratégia de triagem fosse usada exatamente da mesma forma do estudo em todas as mulheres britânicas entre 70 e 85 anos, há uma estimativa de que seria possível prevenir cerca de 8 mil fraturas de quadril por ano”, diz o professor. É muita coisa! Agora imagine esse número em um país com as proporções do Brasil?

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.