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Toxina botulínica não é só para rugas

Além de atuar na estética, a substância vem sendo empregada há 20 anos para dar um basta a vários problemas

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 24 fev 2017, 17h45 - Publicado em 17 jun 2015, 09h48
Luiz Carlos Lhacer
Luiz Carlos Lhacer (/)
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A toxina botulínica é obtida de uma bactéria, a Clostridium botulinum. Ao ser aplicada nos músculos, impede que eles se contraiam – daí a razão de dez entre dez celebridades recorrerem a ela para eliminar as rugas da testa. Além de atuar na estética, a substância vem sendo empregada há 20 anos para dar um basta a vários problemas:

1989 – Estrabismo

A FDA, órgão americano que controla medicamentos, permite a aplicação da toxina para corrigir o desvio ocular. Ela é injetada em um ou mais músculos responsáveis pelo movimento do olho.

1992 – Distonia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova o medicamento para controlar distúrbios marcados por contrações musculares involuntárias que acometem regiões como o pescoço.

 

2000 – Hiper-hidrose e rugas

Ganha o carimbo da Anvisa para tratar a transpiração excessiva. É aplicada na própria pele em múltiplos pontos e, com isso, inibe a liberação de suor pelas glândulas sudoríparas. Também é autorizado seu uso para fins estéticos – atenuar as rugas de expressão, por exemplo.

2009 – Bexiga hiperativa

Recebe aval para remediar o problema que leva à incontinência urinária. A toxina relaxa a musculatura da bexiga, evitando contrações fora de hora. A taxa de sucesso é de 90%, mas ela só deve ser utilizada se a terapia com drogas via oral falhar.

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