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Testes rápidos de dengue: quais os tipos e quando fazer

Exames de antígenos e anticorpos detectam a dengue com alta precisão em poucos minutos, mas devem ser feitos no período correto; saiba quando

Por Maurício Brum
26 fev 2024, 08h23
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  • Com a dengue em alta no país neste início de 2024, qualquer mal-estar já é motivo para suspeitar de que a doença está se instalando no organismo. Mas, em meio à correria do dia a dia, pode não ser tão simples conseguir uma consulta médica a tempo de confirmar as dúvidas. É quando entram em cena os testes rápidos.

    Embora nenhum teste feito de forma independente substitua a avaliação de um médico sobre o melhor tratamento, identificar cedo que se trata de um caso de dengue pode ser decisivo para escolher entre os analgésicos vendidos sem prescrição.

    Afinal, para tratar a febre e as dores causadas pela dengue, não se deve tomar remédios comuns como ibuprofeno, aspirina ou nimesulida, que podem aumentar o risco de complicações.

    Mas nem todos os testes rápidos de dengue são iguais. Em linhas gerais, eles se dividem entre exames de antígenos e de anticorpos – e é importante entender a diferença para saber qual pode dar a resposta que você precisa.

    +Leia também: Dengue: quais os repelentes adequados contra o mosquito, segundo a Anvisa

    Teste de antígeno é indicado no início dos sintomas

    Se você começou a se sentir mal há pouco tempo, o teste de antígeno é a melhor pedida. Ele é recomendado nos primeiros dias de infecção, apresentando resultados melhores até o quinto dia desde o aparecimento dos sintomas.

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    Com uma gota de sangue, esse exame é capaz de detectar uma infecção em andamento, quando o vírus ainda está se replicando no organismo da pessoa. Ele busca sinais da proteína NS1, que está presente em todos os sorotipos do DENV, como também é chamado o vírus da dengue.

    O teste é oferecido em hospitais e farmácias, e os resultados costumam sair em cerca de 15 minutos.

    Quando fazer o exame de sorologia?

    Caso você tenha deixado passar os primeiros sinais de que algo ia mal e decidiu se testar mais tarde, pode ser melhor investir em um teste sorológico, que busca os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico em resposta à infecção. Esse exame é mais preciso a partir do sexto dia após o começo dos sintomas.

    O exame de sorologia também é feito com a coleta de uma gota de sangue, geralmente por uma picada no dedo, e pode apresentar dois resultados que indicam momentos diferentes da infecção: caso a pessoa dê positivo para anticorpos do tipo IgM, a dengue ainda está ativa. Já o IgG indica um contágio mais antigo, sinalizando que o quadro pode ter começado antes do que se imaginava.

    Esse teste também pode ser encontrado em centros de saúde e farmácias, com os resultados normalmente saindo em no máximo meia hora.

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    Os testes rápidos contra a dengue podem estar errados?

    Os métodos atualmente disponíveis no mercado são muito confiáveis, com a sensibilidade e a especificidade (índices que indicam a precisão para casos positivos e negativos) geralmente superando a faixa dos 95%. Mas nenhum é infalível, e erros podem acontecer.

    Como os testes rápidos podem ser realizados sem prescrição, é comum buscá-los sem jamais ter passado por uma consulta para avaliar os sintomas. Caso você suspeite que seu exame não apontou um resultado correto e os incômodos continuem, busque ajuda médica para definir o tratamento.

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