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Ter endometriose eleva em até 20% o risco de infarto e AVC

Doença que gera cólicas e sangramentos intensos é associada a maior propensão a problemas cardiovasculares

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 out 2024, 08h33 - Publicado em 23 out 2024, 09h14
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Endometriose pode prejudicar a qualidade de vida (Arte em papel: Mariana Coan/Veja Saúde)
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Não bastasse abalar a qualidade de vida e dificultar o sonho de ser mãe, a endometriose ameaça o bem-estar das artérias que irrigam o cérebro e o coração. É o que sugere, pela primeira vez, uma pesquisa apresentada no último congresso europeu de cardiologia, em Londres, Inglaterra.

Segundo a investigação, que acompanhou 300 mil mulheres na Dinamarca por mais de quatro décadas, a inflamação ligada ao quadro aumenta em 20% o risco de infarto ou derrame.

Além disso, mulheres com a condição encaram mais diagnósticos de arritmia e insuficiência cardíaca.

“Agora novos estudos são necessários para compreender melhor a relação entre esses processos inflamatórios”, interpreta a médica Auristela Ramos, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

+ Leia também: Há cura para endometriose profunda? Tratamentos, sintomas e perspectivas

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Clique para ampliar (Editoria de Arte/Veja Saúde)
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O que é a endometriose?

É uma doença inflamatória que ocorre quando o endométrio, camada do útero que descama durante a menstruação, começa a crescer fora do órgão.

Estima-se que 10% das mulheres em idade reprodutiva tenham o problema, que provoca dores pélvicas e dificuldade para engravidar. Não à toa, ele é considerado uma das principais causas de infertilidade entre as mulheres.

“É essencial que elas busquem orientação e tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida”, diz o ginecologista Marcos Tcherniakovsky, diretor da Sociedade Brasileira de Endometriose.

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A abordagem terapêutica varia conforme a extensão do problema. O médico pode prescrever contraceptivos hormonais ou outros remédios e, em alguns casos, é preciso fazer cirurgia. Infelizmente, como a doença não tem cura, os focos podem voltar mesmo após a operação, inclusive em mulheres que retiram o útero.

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