Suplementos alimentares para idosos: conheça as principais opções
Desde que indicados por profissionais, alguns compostos podem ajudar a suprir necessidades nutricionais de pessoas idosas

Uma dieta balanceada é necessária em todas as fases da vida. Mas a forma como essa alimentação saudável se traduz no prato varia de acordo com as necessidades de cada faixa etária: enquanto crianças precisam de mais carboidratos, idosos têm uma demanda maior de proteínas, por exemplo.
Sabemos, também, que nem sempre é possível manter a alimentação ideal, com as medidas corretas de fibras, vitaminas, proteínas e demais nutrientes. A lista é ampla e os especialistas mais adequados para indicar suplementos cada pessoa são dos nutricionistas. Caso receitados pelos profissionais, esses produtos podem ser aliados de uma nutrição apropriada.
Quando falamos em pessoas idosas, a suplementação pode ser uma alternativa para restrições na dieta ou dificuldades em se alimentar. Conheça os principais tipos de suplementos que podem ser indicados para idosos.
Suplementos proteicos
As proteínas são fundamentais para a saúde muscular. Estão presentes em produtos como carnes, leite e derivados, ovos e alguns vegetais como as leguminosas.
Para além dos frequentadores de academia, os suplementos proteicos podem ajudar quem sofre com a sarcopenia: a perda de massa muscular progressiva que ocorre naturalmente com a idade, mas também em situações como internações longas.
Alguns suplementos podem ajudar a complementar a dieta e alcançar taxas de proteína adequadas. Entre os mais conhecidos, está a proteína do soro do leite – o famoso whey protein – que pode estimular a síntese de proteínas em idosos.
Outro suplemento benéfico é a creatina. Como o aminoácido melhora a força, costuma ser empregado em casos de perda de massa muscular.
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Minerais
Zinco, cálcio, ferro e magnésio são exemplos de minerais essenciais para o organismo.
O cálcio e o magnésio atuam na formação e estrutura dos ossos. Por isso, são fundamentais para o combate à osteoporose. Já o ferro é um aliado contra a anemia, bastante comum em idosos.
O zinco apresenta funções imunológicas, modulando a ação das células de defesa. Todos esse minerais podem ser obtidos através da dieta, mas a suplementação individual costuma ser indicada em caso de deficiências ou doenças.
Vitaminas
Os suplementos vitamínicos são populares entre os mais velhos, mas o mais recomendado é realizar exames para avaliar qual vitamina ou mineral está faltando. E só então, suplementar apenas o que for necessário – em vez de utilizar polivitamínicos e outros suplementos com múltiplas funções.
A suplementação de vitaminas pode ser receitada quando houver deficiência. A falta de vitamina D impacta a saúde óssea. Já as vitaminas do complexo B, como a B12, são importantes para a manutenção da saúde cardiovascular e neurológica, e atuam sobre o metabolismo – é o caso da B6.
Fibras
O bom funcionamento do sistema digestivo depende de uma quantidade adequada de fibras na dieta. As fibras estão presentes em cereais integrais, frutas, verduras, entre outros alimentos.
Muitas vezes, no entanto, elas não são consumidas na quantidade necessária, o que pode prejudicar o trânsito intestinal e ainda diminuir a absorção de outros nutrientes presentes nos alimentos. Isso é especialmente prejudicial à população idosa. Nesse sentido, há suplementos alimentares ricos em fibra, justamente formulados para suprir essa necessidade.
Ômega 3
O ômega 3 é um ácido graxo associado a menores riscos de doenças cardiovasculares e autoimunes. Há indícios de que ele também reduz o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Alguns alimentos como peixes, linhaça e chia são fontes naturais desse nutriente essencial para os idosos. Mas, se recomendado, o ômega 3 também pode ser receitado através da suplementação em cápsulas.
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