Está em fase de estudos um novo fitoterápico que pode ajudar no tratamento contra o câncer. A fórmula do medicamento foi desenvolvida por Guilherme Barroso Langoni de Freitas, pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e utiliza a capsaicina, substância que dá o ardor às pimentas, como componente principal.
O composto se mostrou eficaz na destruição de células cancerosas no útero, na mama e nas células hepáticas de ratos após quatro anos de testes. Os efeitos negativos que o excesso da pimenta pode causar, como hemorragias, gastrite e hemorroidas, era uma das grandes preocupações do pesquisador. Para driblar essa repercussão, Freitas criou uma nanopartícula que transporta a capsaicina pelo organismo e conseguiu garantir a segurança de seu uso.
O próximo passo da pesquisa é testar sua ação em humanos, e só então disponibilizar a fórmula para venda.