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Sem tempo ruim para o protetor solar

Levantamento brasileiro ressalta a importância de cuidar da pele mesmo nos dias mais frios e nublados

Por Vand Vieira
4 Maio 2017, 13h37
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Temperatura não determina a quantidade de raios ultravioleta que atravessam as nuvens  (Ilustrador: O Silva. Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital)
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Com a chegada de maio, Mês Internacional de Combate ao Melanoma, a prevenção desse e de outros tipos de câncer de pele volta a ganhar o merecido destaque. Só em 2016, foram diagnosticados quase 6 mil novos casos dessa versão agressiva da doença no Brasil, estima o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os tumores de pele não-melanoma também continuam avançando: ao longo do ano passado, o país registrou mais de 175 mil novos casos.

E uma das melhores formas de se proteger ainda é lançar mão do filtro solar, faça chuva ou faça sol. Foi justamente para mapear – e incentivar – o uso do produto entre os brasileiros que a marca Sundown, em parceria com o Ibope Inteligência, realizou uma pesquisa online com 1 mil mulheres de 25 a 60 anos.

O resultado fechou o tempo. Apesar de 77% das voluntárias concordarem que a radiação solar é a principal responsável por esse baita problema e 44% conhecerem alguém que já sofreu com ele, 38% não passam protetor todos os dias. Dessas, 69% afirmaram que só se besuntam com o produto ao ir à praia ou à piscina, 40% utilizam apenas no verão e 30% usam em dias muito quentes, independentemente da estação.

Dissociar esse hábito do calor é fundamental. Afinal, não há relação direta entre temperatura e o índice de raios ultravioleta que atingem a pele. Mais: embora a radiação tenda a ser menos intensa em dias nublados, ela ainda está presente e pode danificar a pele, principalmente dos indivíduos branquinhos.

Na contramão, há especialistas alegando que o uso incessante de filtro solar prejudicaria a absorção de vitamina D, uma substância importante para o organismo. Vale debater o assunto com um profissional da saúde.

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