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Radar da saúde: fraudes e desperdícios em convênios e uma conta bilionária

Análise confirma que práticas frequentes, deliberadas ou não, comprometem a saúde suplementar — prejuízo que chega até o usuário

Por Diogo Sponchiato (texto) e Julia Lopes (ilustração)
21 jan 2024, 07h34
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Várias situações oneram e colocam em xeque a sustentabilidade das operadoras e dos planos de saúde no Brasil (Ilustração: Julia Lopes/Veja Saúde)
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Falsos pedidos de reembolso, superfaturamento de procedimentos e exames repetidos sem necessidade são exemplos de situações que oneram e colocam em xeque a sustentabilidade das operadoras e dos planos de saúde no Brasil.

É o que denuncia um estudo encomendado pelo Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) à consultoria Ernst & Young em cima de dados de 14 grandes empresas do setor. Ele conclui que fraudes e desperdícios levaram a perdas financeiras de até 34 bilhões de reais só no ano de 2022.

O problema é crítico e respinga para todos os lados, incluindo o do usuário, que, com frequência, tem de pagar mensalidades mais caras a fim de suprir os rombos crescentes.

Daí a mobilização da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e o investimento das próprias companhias em tecnologias e campanhas de conscientização para suprimir as más práticas dentro desse ecossistema.

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+ Leia também: Uma bússola para prevenir o câncer na América Latina

100 anos do primeiro eletroencefalograma

O exame que registra as ondas cerebrais em tempo real estreou na medicina em 1924 graças ao psiquiatra alemão Hans Berger (1873–1941).

O método foi testado pioneiramente em um jovem de 17 anos durante uma neurocirurgia. Ainda hoje — e mais moderno, claro —, ele ajuda os especialistas a identificar uma série de distúrbios no cérebro.

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Biomaterial promete acelerar a regeneração do osso

Atualmente, é comum, após cirurgias de fraturas ou próteses dentárias, ter de retirar um pedaço de um osso de outro canto do corpo para utilizar como enxerto no local do procedimento.

Pois uma experiência da Unesp, em Botucatu, abre caminho a um biomaterial à base de fosfato de cálcio e cobalto que poderá servir de alternativa na reparação óssea.

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Biomaterial à base de fosfato de cálcio e cobalto pode acelerar regeneração óssea (Ilustração: Julia Lopes/Veja Saúde)

+ Leia também: Nobel de Medicina celebra vacinas da Covid-19

26 milhões de moradias sem acesso regular a água tratada

É chocante! O último levantamento do Instituto Trata Brasil revela que quase 9 milhões de lares no país não têm conexão com a rede de abastecimento de água e outros 17 milhões não contam com fornecimento assíduo.

Mais: 22 milhões de casas não dispõem de coleta de esgoto. Números que contribuem para perpetuar doenças infecciosas.

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+ Leia também: O movimento pela semana de quatro dias de trabalho

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Índia é um dos maiores
produtores de insumos farmacêuticos do mundo (Ilustração: Julia Lopes/Veja Saúde)

Índia, a farmácia do terceiro mundo

O gigante asiático é um dos maiores produtores de insumos farmacêuticos do planeta e se tornou o maior exportador de medicamentos genéricos, fornecendo boa parte deles a países em desenvolvimento.

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Fruto de investimento na ciência nacional, o empreendimento coloca a Índia como o nono polo farmacêutico do mundo — e ela não para de crescer no segmento.

Uma frase

“Estamos apenas no início de uma incrível jornada de descobertas sobre as propriedades terapêuticas das múltiplas combinações possíveis de tantas moléculas diferentes [da cannabis]. Há flores boas para rir, se concentrar, se distrair, dormir, trabalhar, esperar, brincar, gozar ou parir (…) Os efeitos não dependem apenas da sua genética, mas também das características da sua colheita, maturação, extração e administração.”

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Sidarta Ribeiro, neurocientista (Ilustração: Julia Lopes/Veja Saúde)

Sidarta Ribeiro, neurocientista, no livro As Flores do Bem (Fósforo)

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