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Radar da saúde: expansão de startups em meio à regulação da telemedicina

Aprovação do atendimento médico remoto em caráter permanente vem acompanhada do aumento na oferta de serviços pelas healthtechs. Veja este e mais destaques

Por Diogo Sponchiato
25 jun 2022, 11h18
ilustração de médica atendendo paciente do computador
Telemedicina foi impulsionada por necessidades durante a pandemia. (Ilustração: Nicole Bustamante/SAÚDE é Vital)
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Autorizada em regime provisório no início da pandemia de Covid-19, finalmente a telemedicina é regularizada de vez no Brasil com uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a iminente aprovação de uma lei pelos poderes Legislativo e Executivo.

A oficialização tem como pano de fundo um movimento de crescimento de pequenas empresas voltadas a atendimentos a distância e serviços de saúde digital.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Startups, há 215 healthtechs ativas no país, 45% delas fundadas entre 2019 e 2021 e 52% sediadas no Sudeste. Entre elas, 16,7% se dedicam à telemedicina.

Com a anuência definitiva do CFM, os profissionais poderão fazer a primeira consulta também virtualmente (o que era vetado antes) e atender pessoas de outras regiões. Além do sistema privado, alguns municípios e estados já possuem programas de assistência remota pelo SUS.

+ LEIA TAMBÉM: O que muda com a nova resolução da telemedicina no Brasil?

ilustração de mãos se juntando e apoiando com flores em volta
(Ilustração: Nicole Bustamante/SAÚDE é Vital)

Passado: 60 anos da criação do CVV

O Centro de Valorização da Vida realizou seu primeiro plantão para ajudar pessoas em sofrimento mental e risco de suicídio em março de 1962. Desde então, foram 40 milhões de atendimentos pelo Brasil. A entidade, que conta atualmente com 4 200 voluntários, se firmou como um pilar na prevenção do suicídio por meio de suporte presencial, por telefone (188) e pela internet.

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ILUSTRAÇÃO DE CUPIDO FLECHANDO COM VACINA
(Ilustração: Ilustração: Nicole Bustamante/SAÚDE é Vital)

Futuro: vacina contra chikungunya

O vírus transmitido pelo mosquito da dengue poderá ser enfrentado com um imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan e a farmacêutica europeia Valneva. O produto foi testado em 4 115 pessoas e gerou anticorpos neutralizantes em mais de 95% delas após a aplicação de uma só dose. Agora é aguardar as próximas etapas de pesquisa para ter uma nova forma de se proteger da infecção famosa por dores nas juntas.

ilustração do mapa do estado do pará com mão com exame de picada de dedo para glicemia
(Ilustração: Nicole Bustamante/SAÚDE é Vital)

Um lugar: cada vez mais indígenas sofrem com obesidade no Pará

Um estudo de campo que acompanhou 628 indígenas de seis grupos diferentes da região do Xingu e de Marabá constatou o crescimento de obesidade, diabetes e pressão alta nessas populações. Os pesquisadores, da Universidade Federal do Pará, acreditam que a maior ingestão de alimentos ultraprocessados tenha contribuído para os achados.

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ilustração do número 30 feito de ossos e com uma vela de aniversário
(Ilustração: Nicole Bustamante/SAÚDE é Vital)

Um dado: próteses de quadril podem durar 30 anos

Uma análise de procedimentos feitos para reparar ou substituir o quadril na população norueguesa revela que, em 88% dos pacientes, a prótese se manteve adequada até três décadas após a operação. O resultado é uma boa notícia para indivíduos que, em função de artrose ou fratura, precisam passar pela cirurgia — e fruto dos avanços nas técnicas e no material das próteses.

caricatura de martin seligman
(Ilustração: Nicole Bustamante/SAÚDE é Vital)
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Uma frase: Martin Seligman

“Talvez você acredite que o pessimismo seja só um traço de personalidade, um artefato mental que pode ser tirado a qualquer momento (…) O problema é que o pessimismo é um hábito mental arraigado, que tem consequências devastadoras e desastrosas: causa depressão, nos torna pessoas resignadas, nos impede de alcançar nosso máximo potencial e tem reflexos negativos no corpo. O pessimismo não é abalado pelos altos e baixos do curso natural da vida. Em vez disso, ele ganha força a cada revés que sofremos e, em pouco tempo, se torna uma profecia autorrealizável.”

Martin Seligman, psicólogo americano e autor do livro recém-lançado A Criança Otimista (Objetiva)

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