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Radar da saúde: como os brasileiros enxergam os convênios

Pesquisa indica que, apesar de reajustes e restrições, planos de saúde são valorizados por mais de 80% da população. Veja este e outros destaques no radar

Por Diogo Sponchiato
20 jul 2022, 16h48
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  • Os planos de saúde protagonizaram o noticiário recentemente devido ao aumento nas mensalidades e à decisão judicial que os desobriga de realizar procedimentos não listados no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

    Mesmo assim, a maioria da população acredita que eles são necessários e gostaria de não depender apenas da rede pública. Segundo pesquisa com 1 012 brasileiros encomendada pela Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) ao instituto Bateiah, 83% das pessoas que possuem um convênio expressam grande temor em perdê-lo e 74% dos usuários do SUS desejam contar com esse serviço.

    A principal barreira para ter um plano, relatada por mais de 70% dos respondentes, são as questões financeiras. A vantagem número 1 dos convênios, na visão dos entrevistados, é a rapidez no acesso a consultas e exames, apontada por quase 40% do público.

    ilustração de cartela de pílulas com bolo de aniversário
    (Ilustração: Bárbara Dantas/SAÚDE é Vital)

    Passado: 60 anos da pílula anticoncepcional

    Marco na contracepção e na autonomia feminina, o medicamento que evita a gravidez virou um sexagenário em 2022. Desde a sua introdução, a pílula foi aperfeiçoada, ganhou versões e outros métodos contraceptivos surgiram. Hoje a recomendação é que a eleição do anticoncepcional seja feita com o ginecologista considerando histórico, estado de saúde e desejo da paciente.

    ilustração de molécula ao lado de pessoa cadeirante
    (Ilustração: Bárbara Dantas/SAÚDE é Vital)
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    Futuro: molécula brasileira para regenerar a medula espinhal

    Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram uma proteína capaz de fazer células nervosas se multiplicarem e ajudar a tratar paralisias devido a lesões na coluna e doenças degenerativas. A polilaminina seria uma alternativa às células-tronco e despertou interesse da indústria farmacêutica para pesquisas em humanos.

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    ilustração de mapa de taiwan ao lado de aparelho reprodutor feminino e fumaças
    (Ilustração: Bárbara Dantas/SAÚDE é Vital)

    Um lugar: poluição é ligada a cólicas menstruais em Taiwan

    Pela primeira vez na história, os poluentes do ar foram associados à maior possibilidade de mulheres sofrerem com dores e outros desconfortos do período menstrual. Após acompanhar cidadãs de Taiwan por 13 anos, os pesquisadores detectaram que aquelas que viviam em áreas poluídas corriam um risco 33 vezes maior de apresentar a chateação.

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    ilustração de glicosímetro
    (Ilustração: Bárbara Dantas/SAÚDE é Vital)

    Um dado: 4 em cada 10 diabéticos internados por Covid morreram

    Uma análise de 397, 6 mil hospitalizações devido à infecção pelo coronavírus constatou que 40% das pessoas com diabetes internadas no Brasil foram a óbito em decorrência de complicações da doença. O trabalho, da Universidade Estadual do Ceará, confirma a necessidade de cuidados adicionais, a começar pela vacinação, com esse grupo tão representativo.

    caricatura de dora kaufman
    (Ilustração: Bárbara Dantas/SAÚDE é Vital)

    Uma frase: Dora Kaufman

    “A IA [inteligência artificial] tem o potencial de reduzir custos e melhorar a eficiência geral do sistema de saúde. Desenvolver e aperfeiçoar modelos, contudo, é uma parte menor do desafio, o principal é repensar a interação médico-paciente, requalificar os profissionais, (…) acompanhar e avaliar os impactos da tecnologia, intermediando as áreas de enfermagem e tecnologia da informação. Para proteger os direitos do paciente, é mandatório que os profissionais de saúde e os formuladores de políticas públicas conheçam os riscos e se empenhem em controlá-los.”

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    Dora Kaufman, doutora em mídias digitais, no livro Desmistificando a Inteligência Artificial (Autêntica)

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