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Radar da saúde: a preocupante ascensão da doença renal crônica

Análise revela que, em menos de duas décadas, condição passará a ser a quinta maior causa de anos perdidos no planeta

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 16 ago 2024, 18h02 - Publicado em 16 ago 2024, 14h16
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A doença renal crônica ainda é muito negligenciada (Ilustração: Bruna Kater/Veja Saúde)
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Um grupo de especialistas ligados à Sociedade Internacional de Nefrologia publicou um artigo que clama por mais atenção para a doença renal crônica, quadro que leva à falência dos órgãos que filtram o sangue e acomete 850 milhões de pessoas pelo mundo.

Eles alegam que presenciamos uma espécie de epidemia silenciosa, que viceja na esteira de fatores de risco como obesidade, diabetes e hipertensão.

E o horizonte é ainda mais tenebroso: se as projeções se confirmarem, o problema entraria na lista das cinco principais causas de morte no planeta, atrás apenas de infarto, AVC, infecções respiratórias e enfermidades pulmonares.

Os médicos que assinam a declaração batem na tecla da importância do diagnóstico precoce para reverter essa tendência. Sem cuidados preventivos, a doença renal pesará sobre a qualidade e a expectativa de vida de uma multidão — e sobre a sustentabilidade de todo o sistema.

+Leia Também: Dia Mundial do Rim 2024: novidades no tratamento da doença renal crônica

Passado: 50 anos de Lucy, nossa remota ancestral

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O fóssil da Australopithecus afarensis batizada com esse nome tem mais de 3 milhões de anos, mas foi em 1974 que cientistas o encontraram após escavações na Etiópia.

A descoberta mudou o entendimento do nosso passado: aquele era o mais antigo esqueleto de um hominídeo, uma linhagem que depois daria origem à nossa espécie.

+Leia Também: O passado da ciência nos guiará às descobertas do futuro

Futuro: Veneno de serpente tem potencial contra males neurodegenerativos

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(Ilustração: Bruna Kater/Veja Saúde)

Em pesquisa realizada na Unoeste, no interior paulista, a médica Fernanda Yumi esmiuçou as toxinas da jararaca-verde, uma espécie da Amazônia, e notou que moléculas ali presentes podem ser úteis ao tratamento de doenças degenerativas que levam a um comprometimento cognitivo ou motor.

Novas promessas da nossa biodiversidade.

+Leia Também: Biodiversidade brasileira: transformando a natureza em soluções de saúde

Um lugar: Sudão: onde tem guerra, tem peste

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(Ilustração: Bruna Kater/Veja Saúde)

A nação africana vivencia há mais de um ano uma guerra civil.

E, no rastro dos conflitos, não só 80% dos equipamentos destinados à saúde do país foram danificados e hospitais ficaram desabastecidos como a população enfrenta agora surtos de cólera e dengue.

A crise humanitária só escancara as ameaças, diretas e indiretas, deflagradas por uma guerra.

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+Leia Também: Com mudanças climáticas, dengue avança na Europa

Um dado: 24 mil reais de economia com o uso de testes farmacogenéticos

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(Ilustração: Bruna Kater/Veja Saúde)

Um estudo conduzido pelo laboratório GnTech junto à incubadora de startups Eretz.bio mostra que pacientes submetidos a exames que apuram no DNA quais tratamentos seriam mais assertivos para a depressão chegam a economizar esse montante ao longo de dez anos.

A pesquisa ainda aponta um aumento de 67% na remissão dos sintomas após a indicação dos testes.

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+Leia Também: O que dizer para alguém com depressão

Uma frase: André Bacchi

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(Ilustração: Bruna Kater/Veja Saúde)

“A ciência pode ser vista como um empreendimento humilde e audacioso. É humilde porque reconhece seus próprios limites e a provisoriedade de suas conclusões; é audacioso porque busca sistematicamente desafiar e expandir esses limites. Essa dialética entre humildade e audácia, entre crença e questionamento, é o que mantém a ciência em um caminho de autocorreção e crescimento, diferenciando-a de forma marcante da rigidez dogmática ou da pseudociência.”

André Demambre Bacchi, doutor em ciências fisiológicas e divulgador científico, no livro Afinal, o Que É a Ciência? (Editora Contexto)

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