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Quando tomar estatina para prevenir doenças no coração?

Com base em várias pesquisas, especialistas apontam quem realmente se beneficiaria desse remédio anticolesterol frente às adversidades que assolam o peito

Por Karolina Bergamo
30 nov 2016, 13h15
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  • Quem já sofreu um infarto em geral sai ganhando ao engolir estatinas, drogas usadas no combate ao colesterol. Isso porque elas diminuem a probabilidade de outra pane no coração. Por outro lado, até agora o efeito do medicamento em pessoas que nunca sofreram um ataque cardíaco ou algo similar não estava bem estabelecido.

    Leia também: Teste: seu coração está em risco?

    Daí o esforço de pesquisadores da US Preventive Services Task Force, uma organização americana independente com objetivo de criar recomendações médicas baseadas em evidências científicas, de chafurdar o assunto. Com base em diversos estudos, eles publicaram um relatório defendendo que indivíduos com idade entre 40 e 75 sem histórico de problemas no coração, mas que apresentem um ou mais fatores de risco para a condição (veja alguns abaixo), obteriam ganhos significativos ao receber estatinas.

    Os fatores de risco

    Entre os agentes que contribuem para o desgaste no coração, os principais são:
    • Colesterol ou triglicérides elevados (muita gordura na circulação)
    • Diabete
    • Pressão alta
    • Tabagismo

    Os experts preconizam ainda que esse paciente deveria apresentar uma probabilidade de ao menos 10% em ter um chabu no coração nos próximos dez anos para ser orientado a tomar essas drogas — o cálculo é feito no consultório e considera diversos aspectos vinculados à saúde.

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    Leia também: Por que precisamos ficar de olho no colesterol?

    Quanto ao efeito em quem possui 76 anos ou mais, os autores afirmam que faltam informações conclusivas e, portanto, não dá para firmar uma orientação formal sobre o uso ou não do fármaco. O importante é sempre consultar um médico, até para saber mais sobre possíveis reações adversas.

    As 7 medidas para proteger o coração

    Ao atingir as metas abaixo, seu risco de sofrer um piripaque cardíaco cai demais:

    1. Controlar a pressão
    2. Baixar o colesterol
    3. Regular nível de açúcar no sangue
    4. Praticar atividade física
    5. Adotar uma dieta balanceada
    6. Administrar bem o peso
    7. Não fumar
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