Quem já sofreu um infarto em geral sai ganhando ao engolir estatinas, drogas usadas no combate ao colesterol. Isso porque elas diminuem a probabilidade de outra pane no coração. Por outro lado, até agora o efeito do medicamento em pessoas que nunca sofreram um ataque cardíaco ou algo similar não estava bem estabelecido.
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Daí o esforço de pesquisadores da US Preventive Services Task Force, uma organização americana independente com objetivo de criar recomendações médicas baseadas em evidências científicas, de chafurdar o assunto. Com base em diversos estudos, eles publicaram um relatório defendendo que indivíduos com idade entre 40 e 75 sem histórico de problemas no coração, mas que apresentem um ou mais fatores de risco para a condição (veja alguns abaixo), obteriam ganhos significativos ao receber estatinas.
Entre os agentes que contribuem para o desgaste no coração, os principais são:
• Colesterol ou triglicérides elevados (muita gordura na circulação)
• Diabete
• Pressão alta
• Tabagismo
Os experts preconizam ainda que esse paciente deveria apresentar uma probabilidade de ao menos 10% em ter um chabu no coração nos próximos dez anos para ser orientado a tomar essas drogas — o cálculo é feito no consultório e considera diversos aspectos vinculados à saúde.
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Quanto ao efeito em quem possui 76 anos ou mais, os autores afirmam que faltam informações conclusivas e, portanto, não dá para firmar uma orientação formal sobre o uso ou não do fármaco. O importante é sempre consultar um médico, até para saber mais sobre possíveis reações adversas.
As 7 medidas para proteger o coração
Ao atingir as metas abaixo, seu risco de sofrer um piripaque cardíaco cai demais:
- Controlar a pressão
- Baixar o colesterol
- Regular nível de açúcar no sangue
- Praticar atividade física
- Adotar uma dieta balanceada
- Administrar bem o peso
- Não fumar