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Purple Day: Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia

Também chamado de "Dia Roxo", o 26 de março é dedicado a informar sobre a epilepsia, buscando compreensão e apoio a pessoas afetadas pela condição

Por Yasmmin Ferreira
26 mar 2024, 08h38
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A cada 26 de março, pacientes e profissionais que tratam casos de epilepsia são incentivados a vestir a cor roxa para conscientizar a respeito da condição (stockking/Freepik)
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Celebrado a cada 26 de março, o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia foi criado com o objetivo de aumentar o debate sobre a doença, promover a compreensão e combater o estigma que muitas vezes acompanha essa condição. Surgiu em 2008 com o nome de Purple Day (Dia Roxo), fruto de uma colaboração entre a Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), no Canadá, e Cassidy Megan, ativista do tema.

O dia foi reconhecido pela Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde então, o 26 de março se tornou uma data importante para unir comunidades em todo o mundo, compartilhar histórias, destacar os desafios enfrentados pelas pessoas com epilepsia e propiciar a inclusão e o apoio.

+Leia também: Epilepsia: o curto-circuito tem conserto

No dia 26 de março, indivíduos de todos os países são encorajados a vestir roxo como um gesto simbólico em solidariedade à causa da epilepsia.

Mas afinal, o que é epilepsia?

A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico caracterizado por convulsões recorrentes. Essas convulsões são causadas por atividade elétrica anormal no cérebro, que pode levar a sintomas como tremores musculares, espasmos, perda de consciência e alterações de comportamento.

Existem diferentes tipos de epilepsia e diferentes causas para o seu desenvolvimento. Em alguns casos, a epilepsia pode ser causada por lesões cerebrais, anomalias genéticas, infecções, traumatismos cranianos, entre outros fatores.

+Leia também: Nem toda epilepsia é igual

O tratamento da epilepsia geralmente envolve medicação antiepiléptica para controlar as convulsões. Em casos mais graves ou quando a medicação não é eficaz, outras opções de tratamento, como cirurgia ou estimulação cerebral profunda, podem ser consideradas.

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É importante notar que a epilepsia é uma condição médica séria que requer acompanhamento e tratamento adequados por parte de um profissional de saúde qualificado.

Quais são os sintomas e causas da epilepsia?

Os sintomas da epilepsia podem variar desde convulsões generalizadas, onde a atividade elétrica anormal ocorre em todo o cérebro, até convulsões focais, que afetam apenas uma parte.

Além das convulsões, os sintomas podem incluir perda de consciência, alterações de humor, sensações estranhas ou alterações na percepção.

As causas da epilepsia também são diversas. Elas podem incluir lesões cerebrais traumáticas, distúrbios genéticos, infecções cerebrais, anormalidades no desenvolvimento cerebral e condições médicas como AVC, tumores cerebrais e Alzheimer.

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Como é o tratamento da epilepsia

Embora não haja cura definitiva para a epilepsia, o tratamento busca controlar as convulsões e minimizar os efeitos adversos.

Isso geralmente é alcançado por meio de medicamentos antiepilépticos, que ajudam a regular a atividade elétrica no cérebro. Em alguns casos mais incapacitantes, uma cirurgia pode ser considerada para remover a área do cérebro onde as convulsões se originam.

Além da intervenção médica, o gerenciamento eficaz da epilepsia também envolve estilo de vida saudável, sono adequado e cuidados com o estresse.

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