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Priapismo: quando a ereção vira um problema de saúde

Entenda o quadro, que pode causar sérios danos quando não tratado

Por Gabriel Bortulini
2 jan 2025, 12h00
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Se a ereção durar mais de 4 horas, é sinal de alerta (Annie Spratt/Unsplash)
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Muito se fala sobre a disfunção erétil, mas existe um problema que causa o oposto. Trata-se do priapismo, caracterizado por uma ereção prolongada e geralmente dolorosa.

O quadro pode acontecer mesmo sem estímulo sexual prévio. O pênis mantém-se ereto por um período de várias horas e não é capaz de retornar ao estado flácido. O nome faz referência a Priapo, deus da fertilidade na mitologia Grega.

Essa condição médica pode causar sérios danos quando não tratada, por isso é recomendado buscar atendimento emergencial.

O que causa o priapismo?

O priapismo está associado a inúmeras causas, embora os mecanismos responsáveis por desencadear o quadro não sejam totalmente compreendidos. Ele pode estar associado a:

  • Medicamentos para disfunção erétil;
  • Distúrbios hematológicos como anemia falciforme, talassemia e leucemia;
  • Traumas na medula ou no pênis;
  • Tumores;
  • Picada de insetos, como a aranha-armadeira;
  • Algumas drogas estimulantes, como a cocaína.

Mas, em algumas situações, o priapismo pode ser considerado idiopático, sem uma causa identificável.

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+Leia também: Quais são os riscos de usar viagra e tadalafila sem necessidade?

Sintomas do priapismo

O sintoma característico do priapismo é a ereção persistente, que não retorna à flacidez. Quando o pênis se mantém ereto por mais de 4 horas é sinal de alerta. Em alguns homens, o problema pode chegar a mais de 24 horas de duração.

A ereção continua mesmo sem desejo nem estimulação sexual e, com frequência, provoca dor intensa.

Há dois principais tipos de priapismo:

Isquêmico: caracterizado por uma ereção bastante dolorosa de cor vermelho escuro, causado pela baixa oxigenação no pênis. Posteriormente, pode levar à disfunção erétil, uma vez que afeta as estruturas do tecido peniano.

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Não isquêmico: causado por um alto fluxo sanguíneo. Geralmente é uma condição menos dolorosa, num tom vermelho mais claro. É comum ocorrer por conta de traumas no local.

Como tratar o priapismo

O tratamento vai depender do tipo de priapismo e de sua causa. Algumas vezes, o priapismo não isquêmico pode ser solucionado por conta própria. No entanto, podem ser indicados tratamentos para normalizar o fluxo sanguíneo, conforme avaliação médica.

Já nos casos de priapismo isquêmico, o tratamento exige urgência e pode incluir:

  • Medicamentos para interromper a ereção;
  • Punções, para drenar o sangue e reduzir a pressão;
  • Cirurgias para restabelecer o fluxo sanguíneo.
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É fundamental procurar atendimento médico emergencial se forem observados sintomas de priapismo. Quando não tratada, a condição pode desencadear complicações como isquemia, coágulos e até gangrena.

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