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Por que os mais velhos correm maior risco de sofrer do coração?

O processo de envelhecimento altera o organismo como um todo. Mas dá para contornar algumas de suas consequências ao peito

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 5 Maio 2017, 19h01 - Publicado em 7 nov 2016, 08h30
O que fazer quando a pressão insisite em não descer? (Foto: Gustavo Arrais/)
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Assim como acontece com o organismo em geral, os encanamentos por onde o sangue passa também sofrem mudanças com o tempo. Principalmente a partir dos 60 anos, a aorta, artéria grandona que recebe primeiro os jatos bombeados pelo coração, tende a perder a flexibilidade.

Com a rigidez, fica mais difícil seu trabalho de amortecer o líquido e distribuí-lo pelo corpo. O músculo cardíaco, então, precisa se esforçar mais para dar conta do recado. Por isso, quando se verifica a pressão, ela tende a ficar mais alta. Os idosos são propensos também a apresentar calcificação nas válvulas aórticas, estreitando o caminho do líquido vermelho.

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A maturidade traz ainda uma diminuição na capacidade do fígado de capturar e descartar o excesso de colesterol da circulação, e eleva a probabilidade de o diabete aparecer. São mais dois ingredientes para a receita de reveses cardiovasculares.

Por essas e outras, os médicos insistem: nunca é tarde para começar a segurar as rédeas da pressão, do colesterol e da glicemia, mas, quanto mais cedo vierem as correções no estilo de vida nesse sentido, maior a chance de atravessar os 70, 80, 90 anos de idade livre de perigo. Até porque, à medida que envelhecemos, fica mais complicado mudar a rotina, é ou não é?

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