1. Contato imediato
A furocumarina, uma substância presente no sumo e na casca do limão, é responsável por esse fenômeno. Ela penetra a pele quando o indivíduo espreme o cítrico no preparo de sucos e caipirinhas ou sobre um petisco.
2. Astro-rei em ação
O sol já queima naturalmente a epiderme desprotegida. Porém, se há a tal da furocumarina por ali, seus efeitos são potencializados. O resultado instantâneo dessa reação é ardência e vermelhidão no local.
3. Falsa proteção
Permanecer debaixo do guarda-sol traz uma noção errada de segurança. A radiação tem a capacidade de rebater na areia ou no cimento e voltar ao corpo, provocando inflamações nas áreas que estão com gotículas de limão.
4. Pirou o cabeção
Esse processo afeta células da pele conhecidas como melanócitos. Instigadas, elas produzem mais e mais melanina, o pigmento que determina a tonalidade da cútis. É dessa presença exagerada que surge a mancha.
5. Invasão bárbara
Se a quantidade de suco de limão for muito grande, ela pode alcançar camadas profundas, como a derme, e causar lesões mais sérias. Nesses casos, é comum a formação de bolhas e a sensação de coceira.
Então, o que fazer?
Prevenir sempre
Em ambientes abertos, evite o consumo de alimentos e bebidas que tenham limão. Se for utilizá-lo, depois lave rigorosamente mãos e braços com água e sabão.
Alívio rápido
A mancha costuma sumir aos poucos dentro de algumas semanas. Se ela estiver incomodando, faça compressas geladas com água ou chá de camomila.
Cuidado em dobro
Capriche ainda mais na aplicação de filtro solar na área lesionada. Se ela está desguarnecida, a alteração cutânea se intensifica e pode se tornar irreversível.
Ajuda profissional
Nas situações graves, quando há muita dor e bolhas, procure um serviço de emergência próximo. Não recorra a pomadas sem a orientação do médico.
Outros itens que também mancham a pele
- Laranja
- Mexerica
- Caju
- Morango
- Figo
- Cenoura
- Aipo
- Salsinha
- Coentro
- Perfumes com o aroma bergamota
- Medicações orais, como alguns anti-inflamatórios
Fontes: Caroline Assed Saad, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Caroline Semerdjian, dermatologista do Hospital 9 de Julho (SP); Marcus Maia, professor de dermatologia da irmandade Santa Casa de São Paulo