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Parvovirose: as diferenças da doença em cães e humanos

O subtipo que afeta pessoas não é o mesmo que atinge animais e os quadros são totalmente diferentes

Por Maurício Brum
11 jun 2024, 14h06
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Chamada de eritema infeccioso quando atinge humanos, parvovirose pode ocorrer em qualquer idade, mas é comum em bebês e crianças (Freepik/Freepik)
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Se você já tentou pesquisar sobre parvovirose na internet, é possível que tenha encontrado resultados misturados. Afinal, esse nome é dado às doenças causadas por variantes do parvovírus, que podem afetar animais (principalmente cachorros) e humanos.

Contudo, apesar de serem “parentes”, os subtipos que provocam esse incômodo não são os mesmos. É importante entender bem as diferenças e como identificar quando esse quadro está presente, seja em pets ou em crianças.

Sim, esse é outro ponto de atenção: embora a infecção aconteça em qualquer idade, ela é muito mais comum na infância, geralmente em surtos entre coleguinhas de creche ou escola. Depois do contágio, surgem anticorpos que normalmente garantem imunidade duradoura.

+Leia também: As 5 doenças mais comuns nas escolas brasileiras — e como evitá-las

O que é a parvovirose humana?

Quando atinge uma pessoa, essa infecção é causada pelo parvovírus humano B19, o único subtipo conhecido que afeta a nossa espécie. A parvovirose pode ser assintomática, mas, quando se manifesta, seu sinal característico é uma erupção cutânea.

Por conta desse sintoma típico, a parvovirose humana geralmente é mais conhecida como eritema infeccioso, ou quinta doença – esse nome curioso vem de uma antiga classificação que listava as causas mais comuns de erupções cutâneas na infância, com o eritema vindo em quinto lugar após sarampo, escarlatina, rubéola e a doença de Dukes.

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O contágio pelo parvovírus em humanos ocorre principalmente através do contato com gotículas de saliva de outra pessoa infectada. Quando ocorrem sintomas, a incubação pode levar até uma semana após a exposição. Depois disso, a fase sintomática tende a durar até 10 dias.

O eritema infeccioso não costuma gerar complicações graves em pessoas sem problemas de imunidade, mas é preocupante caso ocorra na gestação, podendo afetar o desenvolvimento do feto. Busque orientação médica imediata caso haja suspeita de ter contraído a doença na gravidez.

E a parvovirose canina, o que é?

O outro tipo mais comum de infecção por parvovírus é a que afeta cachorros. Nos cães, a prevenção é feita pela vacina polivalente, conhecida como V8 ou V10, dependendo do número de vírus e bactérias contra os quais o imunizante protege.

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Nem todos os cachorros que contraem a parvovirose vão se tornar sintomáticos, mas, quando o quadro surge, costuma envolver diarreia sanguinolenta, perda de apetite e apatia. Caso haja qualquer suspeita do problema, leve o pet a um veterinário para iniciar o tratamento de suporte. Não há medicamento específico contra o vírus, mas os sintomas podem ser atenuados com anti-inflamatórios. É fundamental reverter a desidratação, que pode matar.

Lembrando: a parvovirose canina não é transmitida a seres humanos, e não tem qualquer relação com o parvovírus que acomete pessoas. Na verdade, o risco real ocorre ao contrário: uma pessoa carregar o vírus de forma involuntária para casa, nos calçados ou nas roupas, e acabar infectando seu cão. Por isso, recomenda-se medidas de higiene básicas e ficar atento a qualquer mudança de comportamento do seu amigo peludo.

Embora as versões que afetam humanos e cães sejam mais frequentes, vale ressaltar que outros animais também podem ser infectados por parvovírus. Em gatos, por exemplo, ela é mais conhecida como panleucopenia felina e é especialmente grave em filhotes. Também existe vacina para prevenir o problema nos bichanos.

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