Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Obesidade aceleraria declínio da resposta imune à vacina de Covid-19

Pesquisa sugere que infecções de escape ocorreram mais cedo em pessoas com obesidade grave – com IMC maior do que 40. Ainda assim, a vacina é fundamental

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein*
9 ago 2022, 17h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A obesidade é uma das comorbidades que estão associadas às formas graves de Covid-19, independentemente de outros fatores de risco, ao lado de diabetes, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, entre outras. Um novo estudo sugere que, em pessoas com obesidade grave, a vacina apresenta uma redução maior de anticorpos neutralizantes após seis meses. Isso indica que infecções de escape – que ocorrem mesmo com a vacinação – seriam mais comuns nesse grupo e aponta para a necessidade de vacinação mais frequente.

    O estudo, feito pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, avaliou a relação entre índice de massa corporal (IMC), hospitalização e mortalidade em 3,5 milhões de pessoas (650 mil tinham obesidade). Aqueles com a chamada obesidade grave (IMC acima de 40) que estavam vacinados com ao menos duas doses foram significativamente mais propensos a serem hospitalizados ou morrerem de Covid-19 – e o risco aumentou com o tempo desde a vacinação.

    Compartilhe essa matéria via:

    Os pesquisadores então fizeram um estudo prospectivo da resposta imune em pessoas vacinadas com obesidade grave. E constataram que, em comparação com as de peso normal segundo o IMC, seis meses após a segunda dose da vacina os anticorpos neutralizantes estavam reduzidos nesse público. 

    Ainda segundo o estudo, a capacidade de neutralização foi restaurada por uma terceira dose de vacina, mas novamente diminuiu mais rapidamente em indivíduos com obesidade grave. O estudo demonstrou ainda que as infecções de escape ocorreram mais cedo quanto maior o grau de obesidade.

    Continua após a publicidade

    +Leia também: Vacina contra Covid em crianças de 3 e 4 anos: por que é tão urgente?

    Como a imunidade adquirida pela vacinação normalmente declina entre seis e nove meses após a segunda dose, muitos países optaram pela aplicação das doses de reforço, especialmente para os idosos e imunossuprimidos – inclusive o Brasil, que atualmente está vacinando a população com mais de 30 anos com a quarta dose da vacina.

    “Sabemos que a obesidade é um fator de risco para o desfecho desfavorável da Covid-19, possivelmente associada a algumas causas como estado pró-inflamatório e desequilíbrio hormonal”, ressalta a infectologista Priscilla Yoshiko Sawada, do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia.

    Continua após a publicidade

    *Este conteúdo é da Agência Einstein.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.