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O que põe o coração das mulheres brasileiras em risco

Nova pesquisa revela quais os percalços no dia a dia que mais patrocinam fatores de risco por trás de problemas cardiovasculares entre o sexo feminino

Por Vand Vieira
Atualizado em 15 mar 2017, 16h00 - Publicado em 8 mar 2017, 17h34
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Estudo mostra os hábitos e fatores que ameçam a saúde cardíaca das brasileiras (Foto: Alex Silva/)
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Excesso de trabalho, conflitos familiares, ansiedade, violência e mobilidade urbana estão deixando as brasileiras à beira de um ataque… Cardíaco. O alerta vem de um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), que submeteu 692 voluntárias a um questionário a fim de encontrar uma explicação para o alto índice de panes no peito da ala feminina.

O primeiro dado que chama a atenção é o fato de 55% das entrevistadas trabalharem mais de oito horas por dia. Não à toa, quase 70% acusam o serviço como o grande motivo pelo estresse, uma baita ameaça ao peito. Essas preocupações com o emprego, aliás, lideram o ranking de instigadores da tensão.

Em segundo lugar para a causa do estresse vem a ansiedade, lembrada por mais de 50% da ala feminina. Família (39%), violência (36%) e o trânsito (29%) surgem na sequência.

Só não pense que o nervosismo do dia a dia é o único vilão do coração da mulher: aproximadamente 70% das entrevistadas têm histórico de hipertensão e doenças cardíacas na família, 42% consomem bebidas alcoólicas e 45% dormem menos de seis horas por noite – o ideal seria de sete a nove.

“Para mudar esse cenário, estamos trabalhando na Campanha Mulher Coração, cujo objetivo é promover a importância de adotar um estilo de vida saudável e passar por um checkup regularmente”, informa Antonio Carlos Lopes, presidente da SBCM, em São Paulo.

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Por ano, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem em decorrência de algum problema cardiovascular. Dessas, quase metade pertence ao sexo feminino — número tão expressivo quanto o estrago causado pelos tumores de mama e útero juntos. Só no Brasil, as cardiopatias chegam a ser responsáveis por três a cada dez mortes em mulheres com mais de 40 anos. É o maior índice registrado na América Latina.

O lado B(om) da pesquisa

85% das entrevistadas não são fumantes
77% investem em atividades de lazer para relaxar
71% das participantes que passaram dos 45 anos já foram a um clínico geral ou cardiologista para fazer os exames necessários
61% praticam exercício físico pelo menos uma ou duas vezes por semana

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