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O que é e para que serve a endoscopia?

Esse exame avalia órgãos do sistema digestivo para flagrar doenças como refluxo, gastrite e câncer. Entenda como é feito, do preparo ao diagnóstico final

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 25 abr 2023, 14h25 - Publicado em 15 jul 2018, 13h08
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  • Em termos médicos, a endoscopia se refere a uma técnica que, por meio de um tubo flexível bem fininho com uma câmera em sua extremidade, investiga ao vivo imagens das cavidades ocas do corpo. A colonoscopia, portanto, seria um tipo de endoscopia.

    Mas, hoje em dia, o termo virou quase sinônimo entre a população da endoscopia digestiva alta, exame que coleta imagens em tempo real do aparelho digestivo, do esôfago ao duodeno, passando pelo estômago.

    Para que serve

    Para o diagnóstico de muitas doenças que acometem direta ou indiretamente essa região. Entre as principais, estão refluxo, gastrite, úlceras, pólipos, doenças infecciosas e câncer em estágio inicial e avançado.

    Além disso, a endoscopia pode funcionar como um tratamento propriamente. Exemplo: por meio dela, dá para introduzir sondas no estômago e ajudar a alimentar indivíduos impossibilitados de comer ou retirar pólipos e tumores malignos ainda em fase precoce. Nesses últimos casos, ela vem equipada de uma espécie de pinça que colhe o material.

    Como a endoscopia é feita

    O médico introduz o endoscópio, nome técnico do tal tubo, pela boca do paciente, que tem de ser sedado e deitado de lado na maca para que a investigação seja mais confortável. Durante o procedimento, um objeto plástico é colocado na boca para mantê-la aberta e facilitar o manuseio do endoscópio pelo especialista, que também pode liberar ar pelo instrumento para melhorar a visualização do interior do corpo.

    Geralmente, todo o processo dura de cinco a 20 minutos. Mas o tempo varia consideravelmente conforme o objetivo do procedimento.

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    O resultado do exame

    Os diagnósticos são firmados por meio da visualização das imagens do trato digestivo do paciente, exibidas em um monitor durante a realização do exame. Ali, o endoscopista identifica lesões, presença de massas, sangramentos e outras alterações no esôfago, no estômago e por aí vai.

    Todas essas informações são colocadas em um laudo. Se a verificação não for suficiente, o médico complementa a endoscopia com uma biópsia e outros testes.

    Com que frequência fazer o exame

    Como é um procedimento invasivo, é recomendado só quando há necessidade de investigar alguma doença ou em atendimentos de urgência. Converse com seu médico sobre a realização da endoscopia.

    Principais cuidados e contraindicações

    Embora seja seguro, o teste envolve anestesia. Por isso, indivíduos com obesidade mórbida e doenças cardíacas precisam realizá-lo em ambientes hospitalares. Ele não é usualmente indicado para grávidas, com exceção de suspeitas mais graves, em que existe ameaça real à saúde delas e dos filhos, como no caso de certos sangramentos.

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    Vale ressaltar que o sedativo interfere nos reflexos. Daí porque o paciente deve ser acompanhado e depois ficar em repouso, geralmente pelo resto do dia. Depois do exame, também não é indicado executar atividades que necessitem bastante atenção, como dirigir ou operar máquinas.

    Não há limite de idade para a fazer uma endoscopia. Até bebês podem ser submetidos à técnica em casos urgentes.

    Para o preparo, aconselha-se uma refeição leve e jejum mínimo de oito horas. Já a água está liberada por até quatro horas antes do exame. Mas é sempre bom confirmar essas e outras informações com o laboratório.

    Fonte: Bruno da Costa Martins, endoscopista da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva

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