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O que é a gripe e como se defender dela?

Convivemos com o vírus influenza há milênios, mas ainda não o superamos. Pelo contrário, ele segue se reinventando e é uma ameaça constante à saúde pública

Por Chloé Pinheiro (texto e infográfico), Estúdio Coral e Rodrigo Damati (infográfico)
19 Maio 2023, 14h22
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  • A gripe causou incontáveis mortes ao longo de milhares de anos de convivência com a humanidade. Mas hoje, felizmente, sabemos nos defender cada vez melhor dela.

    Entenda porque a doença preocupa e como as vacinas são importantes nessa história:

    A chegada

    O influenza é um vírus respiratório. Existem quatro tipos, A, B, C e D, e eles têm vários subtipos. Os que circulam entre nós são os A, B e C.

    O vírus entra pelas vias aéreas ao termos contato próximo com pessoas infectadas, que emitem secreções contaminadas ao falar, tossir ou espirrar.

    Também é possível contraí-lo pelo contato com superfícies e por partículas menores, que ficam suspensas no ar.

    A infecção

    O período de incubação varia entre um e quatro dias — a média é dois dias. Nesse tempo, o vírus invade as células e usa o maquinário delas para se replicar nas vias aéreas e nos pulmões.

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    Depois, começam os primeiros sintomas. Os mais comuns são febre alta e mal-estar intenso, que surgem de uma hora pra outra. É sinal de que o sistema imunológico está reagindo ao ataque.

    O estrago

    A partir daí, pipocam os outros sintomas: inflamação na garganta, calafrios, coriza, tosse, fadiga, dor no corpo e na cabeça…

    Algumas pessoas podem ter ainda vômito e diarreia, mas queixas como perda de apetite e males gastrointestinais são mais frequentes em crianças. Diferenciar gripe de Covid-19 pode ser díficil, porque os sintomas são parecidos. Busque orientação médica, se necessário.

    + Leia tambémComo diferenciar gripe, resfriado ou Covid-19 em crianças?

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    A resposta

    Depois de uma semana, o corpo já gerou anticorpos específicos, além de outras células de defesa, em quantidade suficiente para eliminar os vírus.

    Entretanto, algumas pessoas respondem pior a ele e o vírus pode se modificar, causando quadros mais severos.

    É aí que começam as complicações, sendo a pneumonia a mais perigosa. Em casos mais raros, a doença pode levar à morte.

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    (Infográfico: Estúdio Coral e Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)
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    + Leia tambémPor que a vacina da gripe precisa ser reaplicada todos os anos?

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    (Infográfico: Estúdio Coral e Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

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    (Infográfico: Estúdio Coral e Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)
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    *Fonte: Leonardo Weissmann, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP) e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)

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