Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

O que é a febre amarela e quem deve se vacinar contra ela?

A doença de alta letalidade é transmitida por mosquitos. Depois do surto em 2018, os casos se estabilizaram, mas sua zona de transmissão segue em expansão

Por Chloé Pinheiro (texto), Estúdio Coral (design) e Rodrigo Damati (ilustração)
15 dez 2023, 14h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos.

    Hoje, ainda circula em 47 países — 34 na África e 13 na América do Sul, incluindo o Brasil. Pessoas que vivem ou visitam essas nações precisam se vacinar.

    Antes, a doença era restrita ao Norte e a Minas Gerais, mas tem expandido sua área de transmissão. A única região que permanece livre de registros, por ora, é o Nordeste.

    + Leia também: Com mundo mais quente, aumenta o impacto das mudanças climáticas na saúde

    O vetor

    A infecção é dividida em dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano.

    Continua após a publicidade

    Macacos são o reservatório natural do vírus, mas quem o transmite para nós são os mosquitos, após picarem um animal infectado.

    No ciclo silvestre, mais comum, que ocorre em zonas de mata, os vetores são o Haemagogus e o Sabethes. No ciclo urbano, o Aedes aegypti e seu primo Aedes albopictus.

    saude-febre-amarela-sintomas-transmissao-vacina
    Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati | Design: Estúdio Coral/Veja Saúde)

    A infecção

    Mesmo em 2018, todos os casos foram considerados de ciclo silvestre — nenhum Aedes estava envolvido.

    Continua após a publicidade

    Independentemente do vetor, com a picada, o vírus se espalha pelo corpo e, entre três e seis dias depois, começam os sintomas.

    Os primeiros são febre, dor de cabeça, dores musculares, náusea e vômito.

    + Leia também: Onda de calor: saiba os principais impactos à saúde e como reduzir riscos

    O amarelo

    Por sua ação sistêmica, o vírus também ataca o fígado, levando a liberação excessiva de bilirrubina, substância que provoca a icterícia, quando pele e olhos ficam amarelos.

    Continua após a publicidade

    Daí o nome da doença.

    O quadro é perigoso: as células do órgão são destruídas nessa história e há risco de uma hepatite fulminante.

    saude-vacina-imunizante-febre-amarela-prevencao-quem-deve-tomar
    Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati | Design: Estúdio Coral/Veja Saúde)

    A complicação

    Com o fígado danificado, o organismo perde componentes importantes que coagulam o sangue, quando necessário.

    Continua após a publicidade

    Por isso, podem acontecer hemorragias, em especial no sistema gastrointestinal.

    Outro perigo é a sepse. Não raro, a doença pode matar em cerca de 20 a 50% dos casos. É considerada a mais perigosa entre as arboviroses.

    + Leia também: Dengue, fungos, Covid… Os micróbios que preocupam os infectologistas

    E a vacina fracionada?

    Em 2018, quando mais de 500 casos foram registrados em plena São Paulo, o Ministério da Saúde adotou a dose fracionada da vacina. Ela continha um quinto do total padrão e, segundo estudos, também é eficaz, em especial para conter surtos.

    Continua após a publicidade

    A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda, contudo, que quem a tomou reforce a proteção com a dose plena. Ela não é aceita para o certificado necessário a viagens internacionais.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.