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Diagnóstico correto é o melhor remédio para dor de barriga

Usamos esse termo frequentemente para nos referirmos a diversos tipos de dores em partes diferentes do nosso abdômen. Mas, afinal, o que elas indicam?

Por João Antonio Streb
24 Maio 2024, 12h08
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  • A dor de barriga é um daqueles termos guarda-chuva que usamos para indicar um desconforto quando ainda não sabemos a sua origem. Não é à toa: a região do abdômen, tipicamente associada à barriga e suas dores, é onde fica grande parte dos nossos órgãos vitais – e também pode doer quando há problemas em áreas próximas.

    O problema é que, como nem sempre há certeza de onde está a origem do incômodo, o termo “dor de barriga” pode servir como um eufemismo que engana sobre a gravidade da situação. De fato: na maioria dos casos, a dor pode ser apenas um aviso de má-digestão ou excesso de gases, mas é preciso cautela para não ignorar um problema mais sério.

    +Leia também: Dores abdominais: o que são e como identificar cada uma delas 

    Quais são as principais causas da dor de barriga?

    Além de nos atentarmos para o ponto da barriga onde se origina o incômodo, é necessário monitorar a frequência das dores, e se elas são persistentes.

    Quando a dor de barriga dura mais de dois dias e vem acompanhada de outros sintomas (febre e vômito, por exemplo), é preciso buscar acompanhamento médico.

    Problemas como excesso de gases e má digestão podem ser contornados com a ingestão das mudanças de hábitos alimentares, além da ingestão de chás digestivos. O estresse também tem sido apontado como fator que desregula a digestão, podendo causar tanto constipação quanto diarreia.

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    No entanto, uma série de situações mais graves também podem provocar dor na barriga. Veja abaixo a lista:

    Além dessas possibilidades, ainda é possível citar apendicite, diverticulite e infecção urinária como causas conhecidas de dores na barriga.

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    Qual o melhor remédio para a dor na barriga?

    Como deu para perceber acima, uma “dor de barriga” pode envolver diferentes órgãos e sistemas do corpo. Ou seja, não se deve investir em remédios caseiros se o problema for persistente.

    Chás digestivos, sais de frutas e outros métodos para aliviar um desconforto temporário são as estratégias mais comuns utilizadas por quem acredita que a dor foi causada por algo que “não caiu bem” no estômago, mas não são uma panaceia.

    Se os desconfortos forem frequentes, você pode ter algum problema que ainda não foi diagnosticado, relacionado ou não à digestão. Só uma boa avaliação médica, com exame físico e, se necessário, testes complementares, pode dar segurança sobre os motivos da dor.

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    E, mesmo que os problemas estejam só relacionados ao processo de digestão, ainda assim é importante buscar a devida orientação médica. Isso porque nem todo remédio ou tratamento caseiro que funcionam para uma pessoa podem ser ideais no seu caso – em algumas situações, podem até agravar o quadro.

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