Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Novo tratamento contra calvície faz o cabelo voltar a crescer

Testado em ratos, ele recuperou o crescimento de pelos - o que pode ser uma esperança para quem sofre a queda precoce dos fios

Por Guilherme Eler (da Superinteressante)
28 ago 2017, 16h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cientistas da Universidade da Califórnia encontraram uma nova maneira de fazer cabelo crescer, graças a duas drogas experimentais, RCGD423 e UK5099. Bom, pelo menos essa estratégia funcionou em testes com ratos.

    Esse efeito se dá porque as drogas conseguem ativar as células dormentes dos folículos capilares. A dormência, aliás, é o estado preferido das células-tronco dos cabelos. Ao contrário do que acontece em órgãos e tecidos, onde as células estão em atividade constante, as da cabeleira só são ativadas quando interessa. Elas escolhem o momento certo para trabalhar, e é neste período que o cabelo de fato cresce.

    Ter problemas nesse mecanismo do ciclo capilar prejudica a renovação dos fios, e faz com que a pessoa fique careca. Isso acontece com quem tem predisposição genética a ser calvo. Depois de algumas décadas, o corpo não consegue mais ativar as células responsáveis por repor o volume da juba.

    No estudo, publicado no jornal Cell Biology, os cientistas descobriram que o metabolismo dessas células-tronco funciona de uma maneira especial, diferente do que acontece em outras células da pele. Quando você se alimenta, a digestão quebra os alimentos em partículas menores, que podem ser absorvidas a nível celular. A principal é a glicose: dela, as células retiram a energia que usam para crescer e se multiplicar.

    Até aí, o processo é o mesmo para ambos os casos. Mas depois de quebrar a glicose, as células-tronco que estão nos folículos capilares podem gerar um subproduto – como se fosse um dejeto resultante do processo. A substância, chamada de ácido pirúvico, tem dois caminhos para seguir: ou também vira energia, ou se transforma em ácido lático. E os experts descobriram que, quando se converte em ácido lático, preserva a cabeleira.

    Continua após a publicidade

    O desafio, a partir daí, foi encontrar um fármaco que tivesse esse mesmo efeito. Os pesquisadores tiveram sucesso com dois deles: o RCGD423 e UK5099, que resolvem o problema de maneiras diferentes. Enquanto o primeiro foca em aumentar a produção de ácido lático, o outro dá uma volta maior, bloqueando a entrada de piruvato na mitocôndria e forçando a célula a produzir a substância por si só.

    Apesar de ainda não terem sido testados em humanos, espera-se que esses fármacos sejam usados no futuro em medicamentos para tratamento de calvície ou alopecia – nome dado à perda de cabelo por envelhecimento ou fatores como estresse, desequilíbrio hormonal e quimioterapia.

    Este conteúdo foi publicado originalmente na Superinteressante.com

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.