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Novo arsenal para acabar com a acne

Até o próprio micro-organismo que causa o problema de pele pode ajudar em sua cura

Por Larissa Beani
Atualizado em 23 mar 2024, 10h08 - Publicado em 23 mar 2024, 10h08
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A bactéria Cutibacterium acnes se alimenta da secreção excretada pelas glândulas sebáceas e é alvo de tratamentos para acne (Eduardo Svezia (modelo) e Kateryna Kon / Science Photo Library /Getty Images (bactéria)/Veja Saúde)
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Estudiosos têm avançado no desenvolvimento de novos tratamentos para a acne, condição que obstrui os folículos da pele e leva ao aparecimento das espinhas. A agência regulatória dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou recentemente um novo gel tópico, com o nome comercial Cabtreo, para esse propósito.

A fórmula, criada pela farmacêutica canadense Bausch Health, age como antibiótico, antimicrobiano e retinoide. Ela foi liberada para pacientes com mais de 12 anos e deve ser comercializada ainda este ano lá fora.

Já pesquisadores espanhóis descobriram que, ao modificar geneticamente a Cutibacterium acnes, bactéria que causa a chateação, e instruí-la a produzir uma proteína específica, é possível controlar a produção de sebo e diminuir a inflamação nas glândulas da pele que caracteriza a acne.

O teste foi bem-sucedido em animais — resta saber se funcionará em humanos. O artigo foi publicado na revista científica Nature Biotechnology em janeiro.

+ Leia também: Aliada inesperada: tratamento usa própria bactéria da acne contra a doença

Tira-dúvidas

Cerca de 80% dos jovens são afetados pela acne em todo o mundo

O que causa?

A inflamação de folículos e glândulas sebáceas é influenciada por fatores genéticos, hormonais e ambientais.

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Quais os sinais?

Lesões como cravos, espinhas, cistos e nódulos podem aparecer em regiões da face, do couro cabeludo, das costas e do peito, principalmente.

+ Leia também: Luzes contra a acne: o uso de lasers no tratamento

Como se trata?

“Dependendo do caso, podem ser indicados géis, cremes, sabonetes e antibióticos”, resume Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Dá pra tirar as marcas?

Sim, o médico poderá indicar peelings, laser e técnicas de dermoabrasão, preenchimentos cutâneos e subincisão. Tudo feito em consultório.

É possível evitar?

Higiene e cuidados com a dieta ajudam a prevenir. Consulte um dermatologista para receber orientações adequadas ao seu tipo de pele

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