Você já recebeu uma mensagem de áudio ou texto informando sobre o vírus da gripe H2N3, uma variação do influenza A H1N1? Segundo a mensagem, ele estaria circulando por aí e teria alto grau de letalidade. Pior: a vacina não protegeria contra essa perigosa cepa. Pois saiba que tudo não passa de uma notícia falsa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa, inclusive, que o tal “vírus H2N3” não circula em lugar nenhum do mundo em seres humanos. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, sua circulação está restrita a animais – e não há risco de ele passar para a gente.
Quem também se mobilizou para desmentir essa história foi o Ministério da Saúde. De acordo com ele, os vírus de influenza que atualmente provocam estragos em nosso país são o influenza A/H1N1pdm09, A/H3N2 e influenza B. E a vacina contra a gripe protege justamente contra esse trio. Vale lembrar que a campanha de vacinação começa em alguns dias.
Na mesma nota, o Ministério frisou que se mantém vigilante quanto à circulação de vírus influenza no Brasil. “O país possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde em todas as unidades federadas”, informou.
No site da Organização das Nações Unidas no Brasil, é ressaltado ainda que a melhor maneira de evitar a infecção por influenza é a vacinação, que estará disponível por meio da campanha de 2018 nos postos de saúde para alguns públicos, como as gestantes, as crianças, os professores e os profissionais da saúde.
Mas outras medidas podem ajudar, como lavar as mãos com regularidade, principalmente ao chegar em casa, no trabalho ou na escola. Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com o antebraço (ora, é a mão que você com mais frequência, certo?). Além disso, mantenha os ambientes bem arejados e evite o contato próximo com indivíduos doentes.