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Ministério da Saúde vai garantir mamografia a partir dos 40 anos

Pasta também ampliará rastreamento da doença no SUS até os 74 anos e incluirá medicamentos mais modernos no SUS

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 set 2025, 00h07 - Publicado em 23 set 2025, 17h27
engravidar depois do câncer
Congelamento de óvulos é opção para pacientes em tratamento contra o câncer de mama.  (Ilustração: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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Seguindo o consenso internacional, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou nesta terça-feira (23) que passará a garantir o acesso à mamografia para mulheres de 40 a 74 anos na rede pública. Para aquelas na casa dos 40, o exame deve ser feito sob demanda, em acordo entre a paciente e o profissional de saúde.

O objetivo é ampliar o rastreamento do câncer de mama, o principal tumor que aflige as brasileiras. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil deve registrar mais de 73 mil novos casos da doença neste ano, além de 37 mil óbitos.

Até então, o exame preventivo era indicado pelo órgão apenas para mulheres de 50 a 69 anos. A inclusão das novas faixas etárias atende grupos cuja prevalência da doença está em crescimento.

Cerca de um quarto dos casos de câncer de mama (23%) ocorrem dos 40 aos 49 anos e 60% se desenvolvem dos 50 aos 74. O envelhecimento — bem como maus hábitos, como tabagismo e alcoolismo é um fator de risco para a o surgimento de tumores.

O diagnóstico precoce da doença aumenta as chances de cura das pacientes. “Garantir a mamografia a partir dos 40 anos no SUS é uma decisão histórica”, afirma Alexandre Padilha, ministro da Saúde.

Em 2024, cerca de 4 milhões de mamografias para rastreamento do câncer de mama foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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+ Leia também: Quais as diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas?

Prevenção e tratamento na rede pública

A recomendação da mamografia para mulheres a partir dos 40 é defendida pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) desde 2008. A entidade orienta que o exame seja realizado anualmente a partir dessa idade e, quando há forte histórico familiar ou risco genético, pode ser solicitada mais cedo.

“Há muitos anos a SBM luta para que as brasileiras tenham acesso ao rastreamento precoce a partir dos 40 anos”, ressalta Augusto Tufi Hassan, presidente da entidade. “Esta é uma conquista de toda a sociedade e resultado de um trabalho persistente de sensibilização junto ao poder público.”

Além da ampliação da faixa etária do exame, o ministério também anunciou que fará atendimentos móveis em 22 estados por meio do programa Agora Tem Especialistas.

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Serão 27 carretas que, ao longo de outubro, mês de conscientização sobre a doença, abrigarão consultas, exames e cirurgias para reduzir a fila de espera no SUS.

Entre os procedimentos oferecidos estão mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama e colposcopia. A expectativa é atender 120 mil mulheres.

+ Leia também: Como obter equidade no tratamento do câncer de mama no Brasil?

Outra iniciativa do ministério é a inclusão de medicamentos mais avançados para o tratamento da doença.

Estamos incorporando medicamentos de última geração ao SUS, com negociações que garantiram até 50% de desconto”, detalha Padilha.

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Entre os medicamentos que entrarão no SUS a partir de outubro estão o trastuzumabe entansina (um conjugado anticorpo-fármaco voltado para pacientes que não responderam a um primeiro tratamento) e os abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe (inibidores de ciclinas para pacientes com câncer de mama avançado e metastático).

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