Mamografia para câncer de mama: o que é e quando fazer esse exame
O teste é rápido e detecta os tumores no seio, mas não deve ser feito pelas mulheres a qualquer momento. A partir de quantos anos ele é indicado?
Por Chloé Pinheiro
5 fev 2018, 12h15 • Atualizado em 31 out 2019, 18h16
A mamografia é o método mais usado para flagrar o câncer de mama. (Ilustração: Lucas Kazakevicius/SAÚDE é Vital)
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Usada para diagnosticar o câncer de mama, a mamografiaé um exame não invasivo que captura imagens do seio feminino com o mamógrafo. Esse é um aparelho que usa a mesma radiação do raio-x tradicional, mas os feixes são projetados levando em conta a anatomia das mamas.
Para que funciona: para detectar tumores malignos na mama. Mas, sozinho, o exame dificilmente bate o martelo.
Geralmente o médico pede uma biópsia para confirmar eventuais suspeitas. Outros exames de imagem (mais caros e específicos) também podem entrar em jogo.
Como é feito: o mamógrafo é composto de duas placas que se encontram e pressionam o seio por poucos segundos para fazer as imagens, que saem registradas em uma chapa. O resultado fica parecido com o do raio-x convencional – porém, claro, com os seios em foco.
Nenhum preparo é necessário, exceto não ir de vestido. Isso porque a parte de cima da roupa terá que ser removida temporariamente para o exame.
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Os resultados da mamografia: o mastologista, médico que cuida das glândulas mamárias, usa uma escala chamada BI-RADS para interpretar os achados nas imagens. São sete categorias, que vão de normal a tumor maligno ou benigno. O laudo pode vir ainda como inconclusivo, quando é preciso realizar novas investigações.
Já o governo dos Estados Unidos sugere começar aos 45 anos. E o Instituto Nacional de Câncer (Inca) recomenda o rastreamento somente entre os 50 e os 69 anos, com mamografias a cada dois anos caso não haja nenhuma alteração.
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A instituição alerta para o risco de sobrediagnóstico e resultados falso-positivo (quando o teste acusa uma alteração que não existe). Esses pontos podem levar a cirurgias e tratamentos desnecessários.
Diante dessas controvérsias, o ideal é conversar com um profissional. A partir da sua história familiar e de outras características pessoais, ele vai traçar a estratégia de rastreamento mais eficaz para você.
Cuidados e contraindicações: correu nas redes sociais um vídeo afirmando que a mamografia causa câncer de tireoide. Trata-se de um mito: ela é segura e necessária. Mas isso não quer dizer que deva ser feita à revelia, porque envolve radiação, ainda que em doses baixas.
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Mais: mulheres com peitos maiores e mais densos (principalmente abaixo dos 40 anos), merecem um olhar mais atento. Às vezes, o tecido mamário dificulta a visualização do mamógrafo.
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