Já ouviu falar em intestino curto?
Essa síndrome, associada a procedimentos como a cirurgia bariátrica, pode comprometer a qualidade de vida. Mas existem ajustes para contorná-la
Má absorção de nutrientes, perda de peso, dor abdominal e diarreias frequentes estão entre as manifestações da síndrome do intestino curto, condição que pode ser resultado de defeitos congênitos ou cirurgias para remoção de um trecho do intestino— entram aqui desde procedimentos para pessoas com doenças inflamatórias quanto aqueles destinados a indivíduos obesos. Como o nome sugere, o problema é marcado pela redução do tamanho efetivo do intestino, o que pode acarretar severas deficiências nutricionais e abalar a disposição e a qualidade de vida.
Felizmente, a ciência está criando estratégias para contornar a situação. Elas envolvem sobretudo ajustes na dieta. Para entender melhor essa história, conversamos com a médica Laura Matarese, PhD e professora da Escola de Medicina Brody, da Universidade East Carolina, nos Estados Unidos. Ela será uma das convidadas internacionais do congresso do Ganepão, um dos principais eventos da área de nutrição do país, que ocorrerá entre os dias 13 e 17 de junho.