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Infarto em mulheres: os sintomas são diferentes

O ataque cardíaco mata mais do que o câncer de mama e, no sexo feminino, suas manifestações nem sempre dão pistas de que o problema está no coração

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 9 dez 2019, 10h33 - Publicado em 6 ago 2014, 22h00
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  • Sintomas clássicos: são os mesmos que aparecem nos homens

    Sintomas atípicos: mais frequentes no sexo feminino

    Como surgem os sintomas

    Não existe uma regra para a forma como os sinais do infarto dão as caras. Eles podem tanto se manifestar todos juntos como surgir separadamente. Isso quer dizer que a dor no peito, por exemplo, pode tanto vir acompanhada de suor frio ou vômito como aparecer sozinha.

    Quando me preocupar

    O fato de você sentir uma dor no peito, um enjoo ou um cansaço não significa, é claro, que se trata de um piripaque no coração. De qualquer forma, é bom ficar atenta, principalmente se você se encaixa no grupo de risco para sofrer um ataque cardíaco. “Somente por meio de exames clínicos é possível saber se a pessoa está tendo um infarto. Por isso, o ideal é que, na dúvida, o paciente vá a um hospital”, orienta o cardiologista Cesar Jardim, coordenador do Clinic Check-Up do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

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    Como sei se estou no grupo de risco?

    Entre os fatores que aumentam a probabilidade de uma mulher sofrer um ataque cardíaco estão: hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, estresse, obesidade, histórico familiar e tabagismo. No caso desse último item, vale alertar para os casos em que o hábito de fumar é associado ao uso de pílulas anticoncepcionais. “Essa combinação é trombogênica, ou seja, propicia a formação de coágulos que podem entupir os vasos”, explica Jardim.

    Outro ponto de atenção deve ser a menopausa, período em que a mulher perde a proteção vascular proporcionada pelos hormônios femininos, como o estrógeno. “Ele facilita a circulação do sangue pelas artérias e protege o endotélio, teci

    do que reveste o interior dos vasos”, esclarece o cardiologista Carlos Costa Magalhães, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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    Uma vida saudável é a melhor prevenção

    Além de tratar os fatores de risco – isto é, controlar a pressão, o diabetes e o colesterol, parar de fumar, perder peso… –, é fundamental adotar um estilo de vida saudável. Por isso, pratique atividade física regularmente, procure relaxar e adote uma alimentação balanceada – com muitas frutas, verduras e legumes e baixo consumo de itens ricos em sódio, nutriente que contribui para o aparecimento da hipertensão.

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